*texto produzido por Aimee Farias No dia 25 de maio, aconteceu mais uma edição do Café com Bioeconomia, um espaço de diálogo onde convidados e público podem interagir para discutir temas centrais da bioeconomia. Nesta edição, o Café abordou como a biologia sintética pode ser uma grande aliada no desenvolvimento da bioeconomia. O ‘Café’ contou com a presença de Aline Dumaresq – especialista em Engenharia Metabólica e Biotecnologia na Braskem; Fernando Torres – pesquisador no INCT – Biologia Sintética; Maria Astolfi – pesquisadora no JBEI Join BioEnergy Institute, Universidade da Califórnia, e foi moderado por Lucas Cespedes – pesquisador na Coordenação de Biotecnologia do SENAI CETIQT. Lucas Cespedes iniciou o bate-papo convidando os participantes a trazerem suas perspectivas a respeito do papel da biologia sintética na bioeconomia. Aline declarou que, de fato, enxerga a biologia sintética como um pilar: “Ela sozinha é difícil de caminhar. Nós temos diversas outras tecnologias que vão convergir para entregar soluções, mas o que a biologia sintética traz são novas possibilidades, soluções que antes eram impossíveis. Eu vejo a biologia sintética como uma importante ferramenta para trazer inovação. Além disso, é importante mencionar que o papel dela para trazer soluções é fundamental, mas também precisamos pensar que isso talvez venha cominado com processos químicos ou processos enzimáticos, então, talvez, a solução ideal nem sempre venha sozinha. Por isso achei a definição como um ‘pilar’ muito adequada”, disse. Em seguida, Fernando Torres afirmou que a grande vantagem da biologia sintética é a celeridade das novas ferramentas. “O tempo é uma variável de luxo! Hoje em dia não podemos mais esperar que as coisas aconteçam espontaneamente. Um exemplo clássico foi o que aconteceu com a pandemia da Covid-19. Em 2003, quando surgiu a epidemia de SARS-CoV, levaram dois meses para sequenciar o genoma do vírus. Em 2020, com a Covid-19, levamos algumas horas para sequenciar o genoma para saber com o que estávamos lidando. Quando me formei, jamais poderia imaginar que estaríamos fazendo o que nós estamos fazendo hoje...
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SENAI CETIQT debate a Biologia Sintética como um dos pilares para o desenvolvimento da bioeconomia
22/09/2022 | 0 comentários
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Iniciativa Amazônia+10 anuncia primeira chamada de propostas
Elton Alisson, de Manaus | Agência FAPESP – Será lançado nos próximos dias o primeiro edital da iniciativa Amazônia+10, um programa de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) na Amazônia Legal criado em novembro de 2021 pela FAPESP, em parceria com os conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). O anúncio foi feito ontem (09/06) durante a abertura do Fórum Nacional do Consecti e do Confap, que ocorre até hoje (10/06) em Manaus, no Amazonas. “O propósito da iniciativa Amazônia+10 é mobilizar pesquisadores de todo o Brasil, especialmente da Amazônia Legal, dedicados a estudar e oferecer soluções concretas para os desafios para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, que passam pela criação de alternativas de emprego e renda para a população que vive na região”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da FAPESP. A iniciativa, que já conta com R$ 100 milhões da Fundação para os próximos cinco anos, apoiará projetos de pesquisa em colaboração voltados à conservação da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas, à proteção de populações e comunidades tradicionais, aos desafios urbanos e à bioeconomia como política de desenvolvimento econômico na região. A expectativa é que os recursos para o financiamento de pesquisa atinjam a marca dos R$ 500 milhões com a adesão de governos, empresas e organizações sociais. O programa inicialmente reunia a FAPESP e os nove Estados da região amazônica: Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. Agora, neste primeiro edital, 18 fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPs) participam: São Paulo, Amazonas, Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Amapá, Distrito Federal, Alagoas, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Piauí e Santa Catarina. "Esse é um trabalho construído com várias mãos. Temos a participação de praticamente todas as FAPs da Amazônia Legal, além do Consecti, do Confap e da FAPESP, que foi muito importante nesse processo", disse Márcia Perales, diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e vice-presidente do Confap. Os recursos previstos totalizam mais de R$ 50 milhões, dos quais R$ 30 milhões serão alocados pela FAPESP. A expectativa é que outras FAPs e instituições públicas e privadas, além de empresas, também apoiem a chamada. “Estabelecemos o prazo de até 15 de julho para outras FAPs e instituições públicas e privadas, além de empresas, aderirem ao edital. A meta é que a iniciativa envolva todas as 26 FA...
22/09/2022 | 0 comentários
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Transformação digital pode acelerar desenvolvimento do mercado de carbono
Com os efeitos das mudanças climáticas estando mais óbvios a cada dia o conceito de máquinas de captura de carbono se faz cada vez mais necessário. Além disso, o mercado de carbono vem expandindo nos últimos anos principalmente devido a cobrança da sociedade. Entretanto, para o avanço do me...
22/09/2022 | 0 comentários
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Biosoluções são grandes aliadas contra as mudanças climáticas.
Com os diversos desafios a serem resolvidos – alimentar populações em crescimento, mitigar as mudanças climáticas e aproveitar melhor nossos recursos compartilhados. Precisamos de respostas para os desafios mundiais de clima, saúde e sustentabilidade. A biotecnologia pode fornecer biosoluções poderosas para resolver esses p...
22/09/2022 | 0 comentários
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Títulos Verdes podem financiar a bioeconomia
A bioeconomia possui um papel fundamental na uma transição para uma economia de baixo carbono. Porém, nesta transição será observada uma quebra de paradigma em relação a indústria de origem fóssil. Para o desenvolvimento tecnológico da bio...
22/09/2022 | 0 comentários
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Cinco setores assinam acordo com MMA para reduzir emissão de carbono
Durante o Congresso Mercado Global de Carbono, os setores de biogás, energia eólica, etanol, resíduos e alumínio se comprometeram a redução de gases do efeit...
22/09/2022 | 0 comentários
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Conexsus lança estudo com mapeamento de oportunidades do mercado internacional para produtos da sociobiodiversidade
O diagnóstico apresentado no relatório Panorama e Oportunidades do Mercado Internacional para Produtos da Sociobiodiversidade lançado pela Conexus em parceria com o Partnership For Forest (P4F) e o Programa de Facilitação do Comércio Brasil-Reino Unido apontou que a demanda por produtos alimentícios e cosmético...
22/09/2022 | 0 comentários
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SENAI CETIQT e abit promovem debate no Café com Bioeconomia as Janelas de Oportunidades para Indústria Têxtil
*texto produzido por Aimee Farias No dia 11 de maio, aconteceu mais uma edição do Café com Bioeconomia, que teve como enfoque discutir quais ações que a indústria têxtil vem realizando para ser mais sustentável e circular, além de quais são as fronteiras tecnológicas na adoção de novas matérias-primas renováveis. O debate contou com a presença de Adriano Passos – Coordenador da Plataforma de Inovação em Fibras do SENAI CETIQT ; Leandro Alves Silva – Sócio Fundador da Musafiber e Morgana Stegemann – Diretora de Marketing da DuMeio e foi moderado por Fernando Pimentel – Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). É evidente que no momento atual a agenda da sustentabilidade, inovação e tecnologia está acelerando. A bioeconomia coloca a Indústria Têxtil e de Confecção do Brasil em um patamar que poderá alçá-la a uma posição privilegiada. Fernando Pimentel introduz declarando: “Vejo nossa indústria têxtil com espaço enorme para conquistar o mercado tanto nacional como mundial”. O debate se iniciou com o seguinte questionamento: Quais poderão ser as principais oportunidades para o segmento no âmbito dessa jornada da bioeconomia? Morgana Stegemann iniciou: “É um grande desafio falar sobre biofabricação no Brasil, ainda falamos pouco e produzimos menos ainda. Dentro da minha área de microorganismos, nós já temos couros de bactérias, fungos… A DuMeio é pioneira na fabricação de biotecidos com bactérias. Nosso grande desafio é conseguir tornar esses materiais tão eficientes quanto os materiais sintéticos que vemos circulando por aí. Então ainda temos muito trabalho nesse sentido”, ressalta. Em seguida, Leandro Alves compartilhou sua posição sobre fibras naturais alternativas. “Existe um movimento crescente para utilização em produtos finais de maior valor...
22/09/2022 | 0 comentários
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