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SENAI CETIQT debate o papel das comunidades tradicionais nos projetos sustentáveis durante o ‘Café com Bioeconomia’
*texto produzido por  Caroline Lopes Encontro reuniu representantes Coex Carajás, Conexsus e do MCTI, para debater pesquisa, extrativismo e reflorestamento No último dia 30 de março, aconteceu mais uma edição do Café com Bioeconomia, que teve como objetivo discutir o papel das comunidades tradicionais nos projetos sustentáveis. Dessa vez, a reunião contou com as presenças de Ana Paula Ferreira – Presidente da Cooperativa dos Extrativistas da Floresta Nacional de Carajás – Coex Carajás; Carina Pimenta – Diretora executiva da Conexsus; e teve mediação de Bruno Nunes – Coordenador geral de ciências para a bioeconomia do MCTI; além da apresentação de Leonardo Teixeira – pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT. Ana Paula Ferreira iniciou a conversa falando do papel da Coex Carajás no reflorestamento da região. “Eu gosto de ressaltar que tudo começou pelo jaborandi e que hoje a cooperativa trabalha com sementes florestais nativas, que têm múltiplos usos. Nós a utilizamos para reflorestamento, numa pegada bem ambiental, que é o que a nossa Amazônia precisa”, ressalta. Durante sua fala, a presidente da Coex Carajás também citou os obstáculos que a cooperativa vem enfrentando. “Quando você fala em empreender na Amazônia, já começa o desafio – que pode ser triplicado por se tratar de uma floresta como a nossa. Um que eu gosto de destacar é o reconhecimento do extrativista, da valorização dos produtos da sócio-economia, da sociobiodiversidade, para tornar esses atores principais, que eu gosto de chamar de ‘doutores da mata’, de atores das suas próprias histórias”. Ela ainda destacou que um dos pilares de qualquer negócio, principalmente quando se fala de projetos sociais, são as parcerias, com ênfase à importância das universidades nas comunidades. A Coex Carajás conta com a parceria da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) desde 2015, além da ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que sempre esteve presente nas questões da cooperativa, desde a parte do licenciamento, como também o apoio às capacitações, além da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), sempre muito atuante na região. “Todas essas parcerias têm nos ajudado muito. É visível o avanço da cooperativa que tivemos da década de 80 até hoje. Antes, quem era visto como vilão, hoje é enxergado como guardião da floresta. Aqui a gente vive na mata e pela mata, geramos a nossa renda com sustentabilidade”, disse Ana Paula. Carina Pimenta, diretora executiva da Conexsus também falou sobre os desafios que as organizações enfrentam: “as lideranças estão muito sozinhas à frente das organizações. A cooperativa é de todos, ela não é uma empresa, todos são donos do negócio. Uma das grandes questões que a gente enxerga na Amazônia é que criamos associações e cooperativas, mas ainda não conseguimos criar o senso de pertencimento mais amplo. Quando a gente pertence a uma cooperativa ou associação, a dificuldade de estar refém de uma atividade econômica some, porque existem outras atividades nas famílias. Se a associação é capaz de engajar essas populações, diversificar quando há produtos, construir canais com os mercados e reforçar esses elos, ela também vai se fortalecendo como empreendimento. O nosso trabalho nem é trazer a grande empresa que vai estruturar uma cadeia de fornecimento, mas sim os serviços. Esse elo estrutura muito mais a comunidade”. Ela ainda ressalta que há uma aposta de que a bioeconomia, ter um produto da biodiversidade é um diferencial do negócio. “Mas se é verdade que a gente está construindo a bioeconomia, que vai ser a estratégia de desenvolvimento da Amazônia, isso não é o diferencial, isso é a base do negócio. Discutir isso é muito importante, porque se você traz estratégias só de diferenciação com produtos da biodiversidade e não entender que esse vai ser o jeito de fazer negócio na região, as estratégias serão muito diferentes. Ana Paula ressaltou o desafio que é levar os jovens para a cooperativa: “nós temos 40 cooperados, sendo 39 homens e só eu de mulher. É um grande desafio trazer o jovem e, principalmente, as mulheres para dentro da Coex. Infelizmente essa é a realidade do Brasil. Nosso cooperados ainda são da década de 80, então, a média de idade deles hoje é de 50, 60 anos. O jaborandi é uma atividade sazonal, o que significa que, durante os seis meses considerados o ‘verão amazônico’, é o período da coleta. Durante os seis meses considerados o ‘inverno amazônico’, não se coleta o jaborandi. Então, dependemos de uma atividade que só acontece durante seis meses por ano, apesar da cooperativa ter despesas durante os 12 meses. Os meninos vão para a mata nesse períod...
22/09/2022 | 0 comentários
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Novos catalisadores para produção de carbono e hidrogênio são desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa
Pesquisadores da Embrapa Agroenergia, com sede em Brasília, desenvolveram dois catalisadores metálicos para a produção de monóxido de carbono e hidrogênio a partir do biogás....
22/09/2022 | 0 comentários
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Com apoio do Territórios Sustentáveis o cacau de agricultura familiar paraense se destaca durante a páscoa.
Atualmente o Pará é o maior produtor nacional de cacau e cerca de 80% da produção vêm de pequenas propriedades baseadas na agricultura familiar, e a cada ano o mercado brasileiro de ovos de Páscoa tem uma maior influência do cacau paraense. Matéria-prima do chocolate, o fruto que é uma plant...
22/09/2022 | 0 comentários
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EM 12 DE ABRIL terá NA UFRJ ENCONTRO PRESENCIAL PARA DISCUTIR A VALORIZAÇÃO DE ALGAS MARINHAS
Dia 12 de abril às 10:30h, o SENAI CETIQT e parceiros irão realizar o encontro presencial "Valorização de Algas Marinhas com Biologia Sintética" na UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro. O objetivo do evento é discutir os aspectos científicos, tecnológicos e de inovação ...
22/09/2022 | 0 comentários
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Estado do Pará forma Grupo de Trabalho para elaboração de Plano Estadual de Bioeconomia
O Grupo de Trabalho realizará reuniões setoriais para identificar desafios e oportunidades e mapear ações de bioeconomia em curso no Estado do Pará. Também deverá promover oficinas para desenho de ações com vistas a estabe...
22/09/2022 | 0 comentários
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SENAI CETIQT realiza o primeiro Café com Bioeconomia
No último dia 09 de fevereiro às 08h30, estreou o primeiro evento da série “Café com Bioeconomia”, com especialistas convidados que se reúnem em uma roda de conversa aberta à interação com o público. A ação tem como objetivo discutir pontos de interesse do assunto e é associada ao Portal de Bioeconomia, um espaço colaborativo que promove intercâmbio entre os diferentes atores do segmento no país, a divulgação de oportunidades (como, fomentos, infraestruturas, serviços, bolsas de pós-graduação) e compartilhamento de conhecimento. Participaram do primeiro Café Rodrigo Secioso - Superintendente de inovação da Finep; Nabil Kadri - Chefe do Departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia do BNDES; José Vitor Bomtempo - Pesquisador do Grupo de Estudos em Bioeconomia EQ-UFRJ; e José Menezes - Coordenador de Planejamento e Relações Institucionais da EMBRAPII - Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial. Paulo Coutinho, Gerente do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, atuou como moderador do evento e, afirmou que o país já tem uma força muito grande na área, mas precisa se desenvolver mais. Para ele é necessário avançar na agregação de valor desses produtos e no fortalecimento de cadeias. “Esse ...
22/09/2022 | 0 comentários
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Bioeconomia: da vocação à realidade
O crescimento econômico e da população mundial demandam aumento no uso de recursos naturais, energéticos, uso de terra, entre outros, resultando em mudanças drásticas no meio ambiente. De...
22/09/2022 | 0 comentários
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Café #42 – Bioeconomia e ACV: Sustentabilidade na Indústria
A edição do dia 22 de novembro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Thiago Gomes (Professor e pesquisador da Firjan e do Instituto SENAI Química verde), Adriana Moura (Professora da PUC do Rio Grande do Sul) e Sarita Severien (Gerente de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas da Suzano). O encontro foi mediado por José Saravia, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras. José questionou os participantes sobre a interação entre a bioeconomia e a avaliação do ciclo de Vida (ACV) e sobre as oportunidades e desafios relacionados a esses estudos. Além disso, solicitou que os painelistas indicassem as metodologias de medição dos impactos mais relevantes no contexto da bioeconomia. Adriana destacou o interesse das empresas em levantar e calcular os impactos ambientais para empregar as informações também como ferramenta de marketing. Ela pontuou também a urgência em cobrar políticas públicas, a fim de estruturar melhor a...
10/01/2024 | 0 comentários
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Café com Bioeconomia #38 – Bioinsumos: perspectivas para o setor agropecuário brasileiro
A edição do dia 13 de setembro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Edsmar Resende (Co-fundador da 10b Gestora de Recursos e membro do conselho da Agrivalle Brasil), Renato Luzzardi (Líder Estratégico LATAM de Inovação e Parcerias em P&D da Bayer) e Valéria Martins (Coordenadora Geral de Bioeconomia e Recursos Genéticos do Ministério da Agricultura). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Luana Nascimento (Pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras). Luana destacou a importância dos bioinsumos como pauta do governo brasileiro para reduzir a dependência de fertilizantes importados e questionou os participantes acerca da evolução dos bioinsumos no Brasil, ressaltando o interesse crescente das empresas e do setor acadêmico. Luana também pontuou a necessidade de garantir que os bioinsumos cheguem aos pequenos agricultores. Edsmar teceu comentários a respeito de bioprospecção e ressaltou a falta de cursos específicos para a indústria de bioinsumos no país. Edsmar discutiu a tendência global dos bioinsumos, não apenas para defensivos agrícolas, mas também para diversas outras aplicações, com ênfase nas oportunidades em biofertiliz...
22/02/2024 | 0 comentários
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Café com Bioeconomia #41 – Prospectando alternativas proteicas sustentáveis para o futuro
A edição do dia 25 de outubro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Anna Paola Pierucci (Coordenadora de Relações Internacionais do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ), Cristiana Ambiel (Gerente de Ciência e Tecnologia do The Good Food Institute) e Ricardo Laurino (Presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Fernanda Cardoso (Pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras). Fernanda iniciou o debate solicitando aos convidados que indicassem as principais oportunidades e desafios ligados à produção de proteínas alternativas no Brasil em termos tecnológicos, geográficos e culturais. Além disso, as tendências de mercado da área e vantagens nutricionais também foram tema da discussão. Anna Paola destacou que ao abordar as proteínas alternativas devem ser consideradas questões que vão desde a produção no campo até a mesa do consumidor. Ela citou oportunidades relacionadas à obtenção de ingredientes a partir da biodiversidade brasileira e de coprodutos que atualmente não são aproveitados. Em termos de desafios, foram citados a logística de distribuição dos alimentos, a oferta constante das matérias-primas, a escala de produção, e a necessidade de mudanças de hábitos dos grandes produtores, que possuem cadeias produtivas voltadas para produtos de origem animal. Anna Paola pontuou ainda que estudos mais recentes indicam que as proteínas vegetais promovem maior biodiversidade da microbiota intestinal e, consequentemente, impactam na redução do risco de determinadas doenças. Cristiana ressaltou que por muito tempo ...
22/02/2024 | 0 comentários
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Parque Tecnológico da UFRJ contará com centro de fertilizantes a partir de 2025
O Parque Tecnológico da UFRJ terá a partir de 2025 um Centro de Excelência em Fertilizantes de Nutrição de Plantas, que terá como ...
22/02/2024 | 0 comentários
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Suzano e Mitsui se aliam para desenvolver biocombustíveis e bioprodutos
Suzano e Mitsui direcionam esforços para ampliar seu portfolio e desenvolver bi...
22/02/2024 | 0 comentários
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RenFuel desenvolve tecnologia para produção de combustível drop-in a partir de lignina Kraft
A Comstock anunciou investimento em tecnologia da RenFuel, que consiste na esterificação de ...
22/02/2024 | 0 comentários
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SEBRAE/RJ lança iniciativa para impulsionar negócios de bioeconomia
Participe do Prointer Bio&Tech 2024, um programa do Sebrae/RJ que visa impulsionar a internacionalização de negócios sustentáveis, desenvolver ...
22/02/2024 | 0 comentários
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EMBRAPA realiza iniciativas visando aprimorar a produção do cacau amazonense
O projeto Cacau Nativo é uma iniciativa desenvolvida pelo Embrapa Acre em parceria com a Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooper...
12/03/2024 | 0 comentários
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SEBRAE/RJ prorroga inscrições para participação do Prointer Bio&Tech 2024
Se você é empreendedor(a) ou atua nos setores de Bioeconomia e Tecnologia, esta é a sua última oportunidade de ingressar no Prointer Bio&Tech 2024!  As inscrições foram prorrogadas até 24/0...
13/03/2024 | 0 comentários
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Antigos povos indígenas são protagonistas na inveção do cupuaçu
O cupuaçu é uma fruta com grande predominância na culinária amazônica. Um fato cu...
31/03/2024 | 0 comentários
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Café com Bioeconomia #44 – Cultivando inovação com a macaúba
A edição do dia 07 de fevereiro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Claudia Balaban (Especialista em inovação e consultora autônoma), Dioger Teruel (Gerente de P&D na Acelen Renováveis), Johannes Zimpel (CEO da INOCAS) e Rossano Gambetta (Pesquisador da Embrapa Agroenergia). O encontro, que a partir de 2024 irá acontecer a cada três semanas, foi mediado por Elba Bon (Professora emérita da UFRJ). Elba iniciou o encontro questionando os convidados do porquê da escolha da macaúba. Em um segundo momento, os desafios tecnológicos e econômicos do cultivo foram ressaltados. Ademais, os benefícios socioambientais esperados, o papel das instituições de pesquisa e universidades no desenvolvimento de tecnologias e práticas de cultivo e os principais coprodutos gerados a partir da macaúba também foram tema de discussão.  Rossano ressaltou que a macaúba é mais sustentável que soja e o dendê, porém apresenta período de crescimento de 4 a 5 anos, o que configura um cenário de risco tanto para o produtor como para o comprador. Em termos de coprodutos obtidos a partir da macaúba, Rossano ressaltou o óleo e a torta da polpa e da amêndoa, evidenciando que o fracionamento das tortas pode gerar proteínas potenciais.  Dioger mencionou que a sociedade é muito dependente ...
22/02/2024 | 0 comentários
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Ailton Krenak é o primeiro indígena a integrar a Academia Brasileira de Letras
No dia 5 de abril, Ailton Krenak tomou o domínio da cadeira n° 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele é o primeiro membro indí...
08/04/2024 | 0 comentários
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Será divulgada a chamada BNDES CORAIS com o intuito de alavancar a bioeconomia azul
Através da iniciativa o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) busca potencializar a resiliência como também reduzir os danos e promover a restruturação de r...
08/04/2024 | 0 comentários
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G20 estima que a bioeconomia pode gerar até US$ 500 bilhões por ano ao Brasil
O grupo G20 iniciou as discussões sobre a temática de bioeconomia. De acordo com Márcia Barbosa, Secretária de Políticas e Programas estratégicos do MCTI (Ministério da Ciênc...
25/03/2024 | 0 comentários
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Programa Smart Farming cria estratégias para a inserção de tecnologias inovadoras no setor agrícola
A ação é realizada pelo Bioeconomy Campus e busca impulsionar a inovação no setor agrícola. Esta iniciativa contou com a avaliação de...
15/04/2024 | 0 comentários
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Bioeconomia tem potencial para erradicar pobreza na Amazônia
No dia 8 maio, ocorreu o seminário "Bioeconomia e Sociobiodiversidade Amazônica: um potencial eixo de integração dos países da Pan-Amazônia"...
15/05/2024 | 0 comentários
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Estudo avalia a utilização de cepas amazônicas na produção de cerveja
A pesquisa consistiu no isolamento de cepas de frutos amazônicos, como araçá, cacau e cupuaçu, para aplic...
17/06/2024 | 0 comentários
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Governo Federal apresenta Estratégia Nacional de Bioeconomia
No dia 5 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deliberou a Estratégia Nacional de Bioeconomia. No d...
11/06/2024 | 0 comentários
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Brasil se destaca no controle biológico de pragas através do desenvolvimento tecnológico e sustentável
Informações apontam que o registro de produtos biológicos no país ultrapassou o dos ...
24/06/2024 | 0 comentários
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Café com bioeconomia #49 - Desafios tecnológicos para industrialização sustentável da Amazônia
A edição do dia 29 de maio de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Adriana Melo Alves ( Secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR ), Erika da Costa Bezerra (Diretora de Inovação da Amapatec) e José Cláudio Balducci (Diretor da Amazonly). O encontro, que acontece a cada três semanas, foi mediado por Cleide Miranda ( Assessora de Negócios do SENAI do Amapá ). Ao início da discussão, Cleide indagou aos convidados quais os principais desafios tecnológicos enfrentados pelos estados da Amazônia frente à industrialização sustentável. Além disso, também foram abordadas questões, como, por exemplo, o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a conservação da biodiversidade, os desafios da infraestrutura logística, a atuação do poder público e privado, bem como o papel da tecnologia no impulsionamento da região. Para Erika, a capacitação de pessoas é um gargalo proeminente na industrialização sustentável da Amazônia e a união de esforços com a comunidade tradicional é essencial para a ascensão dessa frente. Ainda, ela mencionou que muitas startups já vêm trabalhando na geração de valor de produtos amazônicos, como o Açaí, sendo possível produzir insumos de qualidade e com rastreabilidade. Em sua perspectiva, a transferência de conhecimento entre a comunidade científica e local e a implementação de abordagens que aumentem a atratividade do estado são práticas fundamentais para o sucesso do desen...
12/07/2024 | 0 comentários
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Programa de colaboração internacional reúne startups brasileiras e suiças para discutir bioeconomia
No dia 24 de julho, foi realizada a primeira edição do programa Nexbio Amazônia. Iniciativa da Swissnex, agência da Secretaria de Educaç...
30/07/2024 | 0 comentários
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Acre e colaboradores vão realizar o segundo fórum de bioeconomia da Amazônia
O debate será realizado em colaboração entre o Governo do Acre e o Sebrae, c...
15/07/2024 | 0 comentários
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Café com bioeconomia #50 - Edição Especial nº50: A evolução da bioeconomia brasileira nos últimos anos
A edição do dia 19 de junho de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu José Vitor Bomtempo (Doutor em economia industrial, Coordenador do Grupo de Estudos em Bioeconomia da Escola de química e Pesquisador do Grupo de economia da Energia do Instituto de Economia da UFRJ), Tiago Giuliani (Especialista em Sustentabilidade, Descarbonização e Novas tecnologias da ABBI) e Rodrigo Rocha Secioso de Sá (Superintendente de Inovação da FINEP). O encontro, que acontece a cada três semanas, foi mediado por Paulo Coutinho (Pesquisador Chefe no Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras). Durante o debate, Paulo questionou os convidados como o Decreto N° 12.044/24, que institui a estratégia nacional de bioeconomia, pode impactar a bioeconomia nacional e quais perspectivas ele oferece para o futuro. Além disso, ele levantou a discussão sobre como garantir que o Brasil faça escolhas tecnológicas mais assertivas para aproveitar o máximo de conhecimento e tecnologia disponíveis com o intuito de alavancar o campo da bioeconomia. A dicotomia entre a bioeconomia tradicional e a bioeconomia da biodiversidade também foi discutida. Para José, a iniciativa do novo decreto é um passo muito positivo, no entanto, ainda existe uma limitação em comparação às abordagens internacionais. Ele ressaltou que o envolvimento de ministérios, como o MCTI e o MAPA, são essenciais para uma perspectiva mais ampla e integrada. Em sua visão, as política...
21/08/2024 | 0 comentários
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Café com Bioeconomia #54 - Inovações em Fibras Sustentáveis: Novas oportunidades para a indústria
A edição do dia 11 de setembro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Marina Belintani, CTO da MABE BIO; Suiana Sasse da URUBATÃ PIATÃ produtos da floresta; e José Carlos Dutra da Sci4Fibers. O encontro, que acontece a cada três semanas, foi mediado por Raphael Bergamini (Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras). Avanços na Pesquisa e Desenvolvimento de Fibras Sustentáveis Suiana Sasse destacou que o desenvolvimento de fibras sustentáveis tem sido particularmente ativo nos Estados Unidos e na Europa. No entanto, o Brasil possui um potencial biológico enorme para descobrir novas fibras. Ela acredita que, com a riqueza da biodiversidade brasileira, o país está bem-posicionado para liderar a inovação neste setor. Marina Belintani enfatizou a importância da utilização de materiais vegetais como uma alternativa promissora. Entretanto, existem diversos outros caminhos e fontes em potencial, como a reutilização de materiais, culturas de células e outras soluções biotecnológicas. Segundo Marina, há um movimento global, incluindo no Brasil, que busca a inovação têxtil para atender às crescentes demandas de sustentabilidade. José Carlos Dutra mencionou a premiação de empresas pelo HM Foundation como um termômetro do desenvolvimento sustentável de fibras a nível mundial. Ele destacou que a valorização das soluções inovadoras para novas matérias-primas e para processos como a otimização do tingimento está em alta. O fato de uma iniciativa com participação de uma empresa brasileira ter recebido um prêmio nesse contexto é um sinal positivo para o setor. Desafios e Oportunidades para o Brasil Apesar do potencial, ainda existem desafios significativos para o Brasil despontar no desenvolvimento de fibras sustentáveis. Para Marina Belintani, um dos principais obstáculos é a construção de uma cadeia de produção e suprimento robusta. A logística, que envolve tanto questões de infraestrutura quanto de engajamento com comunidades vulneráveis, ainda precisa de melhorias. Além disso, mais investimentos e a participação de diferentes atores são essenciais para o avanço do setor. José Carlos Dutra concorda com Marina, adicionando que ...
07/10/2024 | 0 comentários
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Bioeconomia em Foco: Uma Nova Perspectiva para o Brasil e o Mundo
A bioeconomia, tema que vem ganhando destaque nas discussões globais, tornou-se um foco de atenção no Brasil, especialmente após o lançamento do relatório "Nova Economia da Amazônia" em 2023, que revela um PIB anual de pelo menos R$ 12 bilhões gerado por atividades sustentáveis na região. Com isso, o país começa a se afirmar como um líder na bioeconomia, integrando essa pauta em diversas políticas públicas e alcançando o palco do G20. Desde 2022, com a publicação de um estudo pelo WRI Brasil, o conceito de bioeconomia tem sido debatido sob múltiplas perspectivas. Três visões principais emergem desse debate: a bioeconomia biotecnológica, focada em inovações tecnológicas; a de biorrecursos, que visa substituir insumos não renováveis; e a bioeconomia bioecológica, que enfatiza a sustentabilidade e a valorização dos saberes locais. O G20, sob presidência brasileira, aprovou recentemente os "10 Princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia", um marco importante que reconhece a necessidade de um desenvolvimento econômico que respeite a biodiversidade e ...
22/10/2024 | 0 comentários
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Café com Bioeconomia #55 - Jornada pelas biorrefinarias: cana-de-açúcar
Brasil no Mercado Sucroenergético: Desafios e Oportunidades em um Setor em Transformação A edição do dia 02 de Outubro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Jaime Finguerut, Diretor e membro do conselho do Instituto de Tecnologia Canavieira; Paulo Costa, CEO da House of Carbon; e Dr. Luis Adriano Nascimento, da Universidade Federal do Pará. O encontro, que acontece a cada três semanas, foi mediado por Meire Ferreira (Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras). O Brasil solidifica sua posição como um dos principais players do mercado sucroenergético, ocupando a segunda posição na produção de etanol. De acordo com Jaime, o setor canavieiro representa cerca de 2% do PIB brasileiro, comparável à indústria do plástico, tendo proporcionado milhares de oportunidades de empregos. No entanto, apesar desses números relevantes, o setor ainda enfrenta desafios quanto às novas demandas e exigências do mercado e, dentre essas, tem-se a descarbonização.   Inovações e Sustentabilidade Paulo enfatiza que coprodutos como a vinhaça e o bagaço estão sendo cada vez mais valorizados, contribuindo para um aumento de receita de até 15%. Antes considerados passivos ambientais, esses resíduos agora são utilizados com soluções biotecnológicas, e na produção de biofertilizantes e etanol de segunda geração, por exemplo. Segundo Jaime, o potencial produtivo da cana pode chegar a 200 toneladas por hectare, uma capacidade ainda não totalmente explorada. A biorrefinaria de cana-de-açúcar se destaca pela eficiência em termos de fotossíntese e uso de água, apresentando uma pegada ambiental menos significativa em comparação a outras culturas. Ele destaca que a capacidade de descarbonização da cana pode alcançar 160 g de CO₂ por hectare ao ano, especialmente com o desenvolvimento de mioproteínas microbianas. Adriano acrescenta que, embora o hidrogênio verde tenha se destacado nas últimas décadas, é importante também considerar os combustíveis tradicionais. Para ele, existem muitas oportunidades biotecnológicas no aproveitamento de resíduos para a produção de biocombustíveis. Embora a substituição total do petróleo não seja viável, muitas alternativas podem otimizar o uso de grande parte desse recurso. Ele também destaca o papel do RenovaBio em fomentar novas opções, como o biogás e biofertilizantes, e aponta para o potencial das ligninas e celulose. Para esses desenvolvimentos, é fundamental continuar as políticas de incentivo e fomentar a pesquisa.   O Papel do RenovaBio O programa RenovaBio é visto por Paulo como fundamental para a certificação e transparência do setor, oferecendo créditos de descarbonização que funcionam como uma commodity. Contudo, recentemente, a mídia tem discutido sobre a necessidade de revisar o RenovaBio. Dentre os motivos, entidades que representam as distribuidoras não consideram que programa governamental te...
21/11/2024 | 0 comentários
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Café com Bioeconomia #56: Propriedade Intelectual na Gestão da Inovação
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Café com Bioeconomia: Propriedade Intelectual na Gestão da Inovação A edição de 30 de outubro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Leonardo Cordeiro, sócio no Escritório Gruenbaum, Possinhas & Teixeira de Propriedade Intelectual; Kelly Janoski, coordenadora de Propriedade Intelectual da Raízen; e Miguel Carvalho, coordenador-geral de Propriedade Intelectual do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O encontro, mediado por Rosane Lopes (Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras), ocorre a cada três semanas, promovendo discussões sobre temas centrais da bioeconomia. A Proteção da Propriedade Intelectual e o Impulso à Bioeconomia no Brasil No relatório State of the Global Bioeconomy , o Fórum Mundial de Bioeconomia estima que o setor tenha um valor de US$ 4 trilhões, evidenciando a valiosa oportunidade de ingressar nesse mercado. O Brasil tem sido pioneiro na área de biodiversidade desde a década de 1990, e em maio de 2024 foi assinado o “Tratado sobre Propriedade Intelectual, Recursos Genéticos e Conhecimentos Tradicionais Associados”, na Conferência Diplomática da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), que visa garantir o respeito ao patrimônio genético e ao conhecimento dos povos indígenas e comunidades tradicionais, além de promover o acesso à biodiversidade. Leonardo Cordeiro destacou que a Propriedade Intelectual (PI) é o "coração da inovação", essencial para garantir o avanço da bioeconomia no Brasil. Ele enfatizou a importância da autonomia das autarquias, como o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual), para responder rapidamente às demandas nacionais e internacionais. Leonardo também alertou para a necessidade de disseminar o conhecimento sobre PI, visto que ele envolve interesses políticos, jurídicos, sociais, econômicos e administrativos. Kelly Janoski, por sua vez, ressaltou que o Brasil possui grande biodiversidade, o que abre oportunidades para transformar a bioeconomia, aproveitando seus recursos de forma sustentável e inovadora. Para ela, a PI protege as inovações e assegura o desenvolvimento de novas tecnologias sustentáveis, como a utilização de biomassa e a busca por baixas emissões. Além disso, a PI pode fortalecer mercados, como o de biocombustíveis e biomateriais, e deve ser vista como uma ferramenta estratégica para empresas, não apenas como um custo, mas como um investimento com alto retorno. Miguel Carvalho acrescentou que a PI é uma ponte entre investimento e conhecimento, fundamental para gerar inovações. Ele acredita que a PI deve ser usada de forma estratégica para comunicar a biodiversidade e integrar o público externo, algo crucial dado o baixo nível de disseminação e capacitação na área no Brasil. Ele também destacou a importância de regulamentar tratados internacionais para evitar a biopirataria e a apropriação indevida de recursos genéticos. A PI na Transição Energética e Desenvolvimento de Tecnologias Kelly reforçou que a PI pode impulsionar tecnologias emergentes, estimulando a competitividade no mercado com base em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). A PI promove a integração entre a indústria, universidades e instituições de pesquisa, além de agregar valor à inovação ao transformar conhecimento em soluções práticas e aplicáveis. Miguel apontou que a PI facilita a transferência de tecnologia e é um importante instrumento nas parcerias entre a indústria e os Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), um avanço que o Brasil precisa continuar a...
21/11/2024 | 0 comentários
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