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Competição de biologia sintética da América Latina organiza mesa-redonda sobre Bioeconomia

A iGEM Design League, competição latino-americada de biologia sintética, fará uma mesa-redonda no dia 29 de março às 16h (horário de Brasília) sobre biotecnologia aplicada à bioeconomia sustentável.

Clique aqui para obter mais informações.

Notícia | 27/03/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #26: Algas: matérias-primas estratégicas para o desenvolvimento da Bioeconomia Azul

A segunda edição internacional do Café com Bioeconomia aconteceu no dia 29 de março de 2023 e reuniu Levi Machado (Professor e pesquisador da UNESP), Luis Costa (Membro do Conselho Executivo de Operações e Desenvolvimento de Negócios da A4F), Scott Fahrenkrug (Fundador da Forjazul) e Thibaut Monfort-Micheo (CTO e co-fundador da FlexSea). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Rodrigo Cano (Analista de Mercado do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, do SENAI CETIQT).


Rodrigo destacou que os panelistas representam toda a cadeia de valor: desde o cultivo, passando pelo processamento e aplicações finais. Em seguida, questionou como eles veem a bioeconomia azul no curto, médio e longo prazo e como se enxergam contribuindo com a área no futuro.


Levi comentou que é importante para o Brasil a criação de uma organização nacional de algas que agregue produtores, start-ups, biorrefinarias e empresas, e que fomente novas conexões. Além disso, indicou que é necessário aprimorar os processos pós-colheita, como a secagem, que pode comprometer componentes de interesse presentes na biomassa. Ressaltou também que os créditos de carbono ainda não são bem explorados nessa indústria, o que pode ser importante no futuro.


Luís acredita que, no curto prazo, é importante focar em consolidar os modelos de negócio já existentes e ir expandindo organicamente, sobretudo nos segmentos de maior valor agregado. Para ele, os governos possuem papel importante em regular o desenvolvimento do setor e as questões logísticas e de pegada de carbono requerem atenção. Comentou também que algumas empresas estão identificando que suas matérias-primas não são sustentáveis e recorrendo às algas para fazer a substituição, o que deve movimentar a área nos próximos anos. Luís destacou a pressão atual de aproveitar tudo o que é residual, o que poderá ajudar a tornar as biomassas marinhas competitivas.


Scott ressaltou o potencial de crescimento da indústria de algas no Brasil e complementou dizendo que é um desafio entender o que compõe a biomassa e então transformá-la em um produto, desafio que tem atacado como geneticista. Para ele, a produção no oceano precisa chegar na mesma maturidade que a produção em terra, pois já existem tecnologias disponíveis para tal. Scott também destacou que o desenvolvimento de novas linhagens pode ajudar profissionais que trabalham com algas e que já sentem os efeitos do aquecimento global.


Thibaut afirmou que a bioeconomia tem muito potencial, assim como as algas, mas que ainda falta investimento para que possa evoluir plenamente. Ele acredita também que as algas estão recebendo grande atenção, mas que existem outras oportunidades a serem exploradas e que é preciso tomar cuidado para manter a sustentabilidade da produção. Segundo ele, o maior impacto ambiental vem da extração de componentes ativos e que, portanto, desenvolver novas rotas mais sustentáveis de refino é importante.


 O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

Quer ouvir este e outros Cafés? Estamos no Spotify em Café com Bioeconomia.

Notícia | 03/04/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #25: Oportunidades e desafios da bioeconomia da indústria de polímeros

A edição do dia 15 de março de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu José Carlos Pinto (Professor do Programa de Engenharia Química da COPPE), Luan Campos (Diretor de P&D da Polimex Bioplásticos) e Roberto Werneck (Especialista em open innovation da Braskem). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Paulo Coutinho – Pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT.

 A demanda por polímeros sustentáveis tem crescido de forma exacerbada. Por conta disso, Paulo destacou a relevância de ter presentes no evento representantes da Braskem (grande empresa do segmento), da Polimex (pequena empresa), e da COPPE (universidade). Ao longo do Café, os participantes foram provocados a responder questões acerca de estratégias, soluções drop-in e não drop-in, desenvolvimento de aplicações, novos produtos, entre outros.

Roberto falou sobre o polietileno (PE) verde da Braskem, que, segundo ele, é praticamente a nova cara da empresa, por ser hoje o produto-chave do portfólio. A visão inicial era de que o PE verde seria como o de origem fóssil, mas com a vantagem de capturar 3 tCO2eq/t de plástico. No entanto, o que perceberam foi que a versão verde se tornou outro produto. Roberto destacou também que, após muito estudo, a Braskem conseguiu chegar a uma rota de produção de polipropileno verde a partir de etanol que é economicamente competitiva. No momento, estão avaliando a implantação da tecnologia.

 Luan indicou que a educação empreendedora fez a diferença para a Polimex, que sempre se preocupou em ouvir as dores da indústria antes de propor seus produtos. A empresa hoje tem como principal produto o Plástico Natural Biodegradável (PNB), que é produzido a partir de residuais do açaí e da indústria cervejeira. Outras biomassas que são alvo da empresa são o café e o bambu.

José Carlos ressaltou que ser bio não é sinônimo de ser bom para o ambiente, e lembrou que é necessário olhar para os balanços e buscar produtos que tenham as propriedades corretas para cada aplicação. As iniciativas da academia de novos materiais, segundo ele são infindáveis e incluem produtos derivados do glicerol, etanol, ácido succínico, ácido levulínico, celulose, lignina, entre outros. O que impede o avanço é que muitas vezes não são avaliadas questões como disponibilidade, produtividade, propriedades e preço. O professor destacou também que a universidade depende de parcerias com grandes empresas para desenvolver os produtos e, que nesse sentido, falta no Brasil mapear prioridades para criar políticas científicas capazes de viabilizar processos, bem como ações empreendedoras.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a bioeconomia. Para receber a agenda e participar, inscreva-se em:  https://portaldebioeconomia.com/ 

Para ouvir esse e outros Cafés, acesse o Spotify Café com Bioeconomia.

Notícia | 17/03/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Estudos indicam que 60% dos insumos globais já foram ou poderiam ter sido substituídos por biomateriais

A bioeconomia pode facilitar mudanças na produção de commodities no setor florestal. Além disso, estudos indicam que 60% dos insumos globais já poderiam ou foram substituídos por biomateriais. 

Clique aqui para acessar mais detalhes dessa notícia.

Notícia | 12/04/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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