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Café #40 – Bioeconomia circular: Estratégias circulares para um mundo sustentável

A edição do dia 11 de outubro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Arilma Tavares (Coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade e Meio Ambiente do SENAI CIMATEC), Beatriz Luz (Fundadora da Exchange 4 Change Brasil) e Marilia Nery (CEO da Amazon Reuse). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Carolina Zoccoli (Doutoranda do PPED/IE/UFRJ e pesquisadora em Economia Circular).

Carolina iniciou a discussão confrontando a perspectiva de crescimento populacional com a produção sustentável e solicitando às participantes que indicassem como a bioeconomia se relaciona com as propostas da circularidade. Carolina indagou ainda sobre os desafios para que a pauta supere obstáculos, pontuando a cultura de sustentabilidade, formação profissional, desafios sociais, indicadores, entre outros.


Arilma pontuou que, para além de viabilizar o retorno financeiro, o desafio é repensar os processos. Além disso, a participante abordou o conceito de ética e de pensamento sistêmico para avaliar os impactos de diversos ângulos.


Beatriz ressaltou que a economia circular não resolve o problema dos resíduos, mas redefine os sistemas e elimina a visão de poluição. Ela citou um case de sucesso de uma indústria que empregava apenas 6% do coco de babaçu e atualmente consegue aproveitar a matéria-prima em sua totalidade. Para Beatriz, para inspirar mudança é preciso nova narrativa e cultura.


Marilia destacou que é necessário pensar em soluções dentro das ciências sociais, uma vez que a circularidade e suas ferramentas, como reutilização, reciclagem, logística reversa, educação ambiental, possuem potencial de transformação social. Para ela deve haver uma reflexão sobre nossos hábitos para integrar o ser social às tecnologias.


O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/


Quer ouvir este e outros Cafés? Estamos no Spotify em Café com Bioeconomia.

Notícia | 24/10/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café #41 – Prospectando alternativas proteicas sustentáveis para o futuro

A edição do dia 25 de outubro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Anna Paola Pierucci (Coordenadora de Relações Internacionais do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ), Cristiana Ambiel (Gerente de Ciência e Tecnologia do The Good Food Institute) e Ricardo Laurino (Presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Fernanda Cardoso (Pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras).


Fernanda iniciou o debate solicitando aos convidados que indicassem as principais oportunidades e desafios ligados à produção de proteínas alternativas no Brasil em termos tecnológicos, geográficos e culturais. Além disso, as tendências de mercado da área e vantagens nutricionais também foram tema da discussão.


Anna Paola destacou que ao abordar as proteínas alternativas devem ser consideradas questões que vão desde a produção no campo até a mesa do consumidor. Ela citou oportunidades relacionadas à obtenção de ingredientes a partir da biodiversidade brasileira e de coprodutos que atualmente não são aproveitados. Em termos de desafios, foram citados a logística de distribuição dos alimentos, a oferta constante das matérias-primas, a escala de produção, e a necessidade de mudanças de hábitos dos grandes produtores, que possuem cadeias produtivas voltadas para produtos de origem animal. Anna Paola pontuou ainda que estudos mais recentes indicam que as proteínas vegetais promovem maior biodiversidade da microbiota intestinal e, consequentemente, impactam na redução do risco de determinadas doenças.


Cristiana ressaltou que por muito tempo o mercado priorizou matrizes de origem animal como fontes de proteínas na dieta, mas que atualmente são vislumbradas outras fontes proteicas e de nutrientes para a alimentação. Nesse contexto, para ela o grande desafio é tornar os produtos acessíveis, além de melhorar aspectos sensoriais para que tenham maior aceitação pela população. Cristiana explicou que a fonte de proteína mais promissora no Brasil é a do feijão, mas pontuou que os produtos derivados de processos fermentativos são uma tendência, e que também existe a possibilidade de utilização de microrganismos como fontes proteicas em formulações alimentícias.


Ricardo indicou que por ser um mercado recente, é natural que existam desafios a serem vencidos em termos de regulamentações e desenvolvimento da cadeia produtiva. Pesquisas internas da SVB indicaram que produtos com o selo vegano dão mais segurança ao consumidor. Ricardo explicou ainda que as empresas tendem a desenvolver produtos com características semelhantes aos produtos comerciais já existentes, mas que há um leque de possibilidades na criação produtos plant-based com experiências sensoriais que surpreendam o consumidor. Ele citou como tendência de longo prazo a criação de equipamentos domésticos, como impressoras 3D, que possibilitem à população formular o produto em suas residências.


O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/


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Notícia | 27/10/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Mercado de CBios segue em alta

Na primeira quinzena de maio, os créditos de descarbonização (CBios), criados pelo programa RenovaBio, registraram seu maior valor desde o início do programa, em 2020, com um preço médio de R$ 100,80 por título. Clique aqui e saiba mais sobre esse novo mercado.
Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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LanzaTech e Danone se unem para produzir MEG de CO2

LanzaTech, especialista em conversão de carbono, e Danone, gigante de alimentos, desenvolveram juntas uma tecnologia que permite transformar CO2 em monoetilenoglicol (MEG), que é um componente essencial na produção do polietileno tereftalato (PET) que pode ser utilizado na produção de garrafas, fibras, resina, entre outros produtos.

Utilizando uma bactéria modificada geneticamente, esta nova tecnologia irá produzir MEG a partir de CO2 emitido de resíduos de biomassa ou usinas siderúrgicas.

Clique aqui e saiba mais.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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