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Pesquisadores criam concreto sustentável feito de bagaço de cana

Apelidado de Sugarcrete, concreto ssustentável feito de bagaço de cana promete emitir 20 vezes menos carbono que o convencional.

Para ler a notícia completa, clique aqui.

Notícia | 19/07/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #34: Rumo à transição verde: A integração de cadeias produtivas como agente transformador

A edição do dia 19 de julho de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Edvaldo de Morais (Líder da Divisão de Biorrefinarias & Recursos Naturais do LNBR do CNPEM) e Mateus Chagas (Pesquisador da Divisão de Biorrefinarias & Recursos Naturais do LNBR do CNPEM). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Patrícia Toledo (Gerente de Inovação e da Unidade Embrapii Biotecnologia do CNPEM).

Patrícia indagou os participantes sobre o papel real do hidrogênio na transição verde no contexto brasileiro e sobre a importância da diversificação de portfólio de produtos das empresas. Os principais gargalos enfrentados pela indústria para a integração das cadeias produtivas também foram discutidos durante o evento, bem como o propósito das análises de ciclo de vida como suporte para a transição para uma economia mais circular e sustentável. Os participantes também foram questionados sobre como as biorrefinarias podem contribuir com o desenvolvimento regional do país fora do eixo sul-sudeste e sobre como a exploração da biodiversidade está sendo vista pela indústria.

Edvaldo ressaltou que o hidrogênio tem papel fundamental na estratégia brasileira como gerador de energia, mas mais ainda como insumo, especialmente para a siderurgia e para a produção de fertilizantes. Ele indicou que além das análises de ciclo de vida, que foram sendo incorporadas aos serviços do CNPEM, agora são disponibilizados serviços de avaliação ecossistêmica, que analisam o uso racional de recursos naturais, além de modelar os ecossistemas. Para ele, o Brasil tem oportunidade única de exploração da diversidade biológica, e nesse sentido, Patrícia complementou informando que o CNPEM está mapeando bancos de dados da biodiversidade brasileira.

Mateus indicou que explorar outras possibilidades de incorporação do hidrogênio como insumo nas cadeias produtivas pode ser interessante para o país. Para ele, as soluções mais interessantes para Europa e EUA podem não ser as mais vantajosas para o Brasil e que, mesmo dentro do país, é importante avaliar as características de cada região. Em termos de biodiversidade, Mateus citou o uso da macaúba como exemplo de espécie nativa que pode ser usada no desenvolvimento de produtos de alto valor agregado. Mateus discutiu ainda que plantas industriais relacionadas à bioeconomia são, muitas vezes, pioneiras. Dessa maneira, a viabilidade econômica e a resistência à inovação foram indicadas por ele como alguns dos gargalos principais para a integração das cadeias produtivas.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

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Notícia | 21/07/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Inscrições abertas para projeto "Amazônia em Casa, Floresta em Pé" até 31 de julho

O programa "Amazônia em Casa, Floresta em Pé" irá selecionar até 50 negócios que comercializem produtos da Amazônia e estejam focados em manter a floresta de pé. As incrições vão até dia 31 de julho de 2023. Para se inscrever, clique aqui.

Notícia | 21/07/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #35: Infraestrutura de pesquisa para a bioeconomia

A edição do dia 2 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Cristiano Guimarães (Fundador e CSO na Nintx), Francisco Razzolini (CTO da Klabin) e Patrícia Léo (Gerente técnica do Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Paulo Coutinho (Pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT).


Paulo iniciou a discussão questionando os participantes sobre a relação entre ICTs e empresas e sobre a situação atual do Brasil em termos de infraestrutura para pesquisa em bioeconomia. Ao longo da conversa foram levantadas possíveis ações para solucionar a escassez de equipamentos, particularmente em escala piloto no país. Paulo destacou que o Brasil não conhece plenamente sua biodiversidade e comentou que além de haver uma série de bancos de dados de moléculas no país que não são compatíveis entre si, a descoberta das moléculas requer grande esforço de automação.  Nesse sentido, ele citou uma nota técnica que será lançada pelo Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras sobre o que está sendo chamado de biodiversity business discovery, e consiste na criação de diferentes pipelines para identificar compostos de interesse para diferentes setores industriais.

Cristiano pontuou que um dos desafios para os empreendedores e prestadores de serviço é inconstância das demandas por parte das empresas. Segundo ele, torna-se difícil custear os investimentos sem essa regularidade. Por isso, a Nintx possui parceria com o CNPEM, um dos únicos centros no Brasil capazes de auxiliar com a bioprospecção de suas moléculas. Cristiano ressaltou ainda que é necessário pensar a longo prazo para gerar projetos mais disruptivos, que realmente transformem o país.

Francisco enumerou uma série de iniciativas da Klabin em inovação e indicou que o Brasil evoluiu muito ao longo dos anos em termos de competências, mas ainda precisa evoluir em questões de suporte e infraestrutura, apesar de hoje já direcionar esforços para isso.  Para ele, é mais interessante realizar projetos no país ao invés de no exterior, pois há uma carga de impostos muito pesada para contratações internacionais.

Para Patrícia, o escalonamento dos processos ainda é um desafio, particularmente para organismos geneticamente modificados. Nesse sentido, considera fundamental haver mais sinergia entre organizações públicas e privadas para viabilizar avanços nesse aspecto. 

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

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Notícia | 18/08/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolve biocorante azul

O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolveu biocorante azul, que pode substituir o índigo. O processo consiste em alterativa sustentável para a indústria têxtil e cosmética. Para ler mais, clique aqui.

Notícia | 05/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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PPBio e Idesam detalham bioplástico produzido a partir da casca da castanha do Brasil

Parceria entre PPBio, Idesam, empresas, ONGs e pesquisadores de universidades, entra em fase montagem da cadeia de produção. Para saber mais, clique aqui.

Notícia | 05/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #36: Bioeconomia brasileira e colombiana: Lições e desafios

A edição do dia 16 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu representantes do Brasil e da Colômbia para um bate-papo sobre lições e desafios do desenvolvimento da bioeconomia de ambos os países.

O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Victória Santos (Coordenadora da Iniciativa de Descarbonização da Indústria do Instituto Clima e Sociedade) e contou com a presença de Claudia Betancur (Diretora executiva da Biointropic), Claudia Montoya (Pesquisadora da Universidade Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordenadora do programa Colômbia Bio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI), Rosângela de Souza (Assistente em C&T no MCTI) e Nabil Kadri (Superintendente de Meio Ambiente do BNDES). 

Victória iniciou a conversa questionando os participantes sobre como as organizações públicas e privadas de ambas as nações estão atuando no fortalecimento da pauta de bioeconomia. Os principais acertos e desafios encontrados na implementação da agenda também foram discutidos, assim como o desenvolvimento de projetos de cooperação entre Brasil e Colômbia e suas principais particularidades. 

Claudia Betancur vislumbra maior potencial no desenvolvimento dos mercados de cosméticos, medicamentos e bioinsumos, com destaque para biorrefinarias, e mencionou que a Biointropic apoia a gestão de projetos de bioeconomia e de inovação aberta. Para ela, é fundamental auxiliar micro e pequenas empresas a crescer e colocar seus produtos no mercado.

Claudia Montoya pontuou que a aliança entre a academia e a indústria, a capacitação dos colaboradores e a dinamização orgânica são os principais gargalos frente à temática e frisou que o governo Colombiano vem estimulando a criação de programas que impulsionam projetos de PD&I. Claudia ressaltou ainda que a cooperação entre os países é um ponto chave para a aceleração da bioeconomia. 

Cláudia Magalhães mencionou que o MCTI já trabalha há alguns anos com cadeias produtivas da bioeconomia através do desenvolvimento de projetos piloto, em que são empregadas matérias primas como o açaí, licuri e pirarucu. Rosângela complementou informando que tais projetos são focados em auxiliar as comunidades e os povos tradicionais da Amazônia. Para Cláudia, a bioeconomia tem que ser pensada de forma integrada e sistêmica pelos países amazônicos.

Liliana colocou que a criação do programa Colômbia Bio permitiu o desenvolvimento de diferentes estratégias, que antes não recebiam destaque na Colômbia, além de envolver as comunidades locais. Liliana ressaltou também a necessidade articular um sistema para harmonizar as muitas iniciativas já existentes no país.

Nabil explicou que o BNDES vem fortalecendo a integração regional através de diálogos sobre a Amazônia e ressaltou que o Brasil possui um conjunto enorme de experiências bem-sucedidas relacionadas à bioeconomia, porém ainda encontra o desafio de transformar os projetos em políticas de escala. Ele entende que já houve progresso através da lei da inovação e da Embrapii, porém ainda é preciso avançar na dinamização orgânica de tais iniciativas.
De modo geral, os representantes da Colômbia e do Brasil demonstraram interesse em continuar fortalecendo os laços para o intercâmbio de boas práticas e destacaram a importância de participar da Rede Latino-Americana de Bioeconomia para o benefício da região.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

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La edición del 16 de agosto de 2023 de Café con Bioeconomía reunió a representantes del Brasil y Colombia para una charla sobre las lecciones y desafíos del desarrollo de la bioeconomía en ambos países.


La reunión, que se lleva a cabo cada quince días, fue moderada por Victória Santos (Coordinadora de la Iniciativa de Descarbonización Industrial del Instituto Clima y Sociedad) y contó con la presencia de Claudia Betancur (Directora ejecutiva de la empresa Biointropic), Claudia Montoya (Investigadora de la Universidad Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordinadora del programa Colombia Bio del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación), Cláudia Magalhães (Analista en C&T del MCTI), Rosângela de Souza (Asistente en C&T en el MCTI) y Nabil Kadri (Superintendente de Medio Ambiente del BNDES).


Victória inició la conversación cuestionando a los participantes sobre cómo las organizaciones públicas y privadas de ambos países están contribuyendo al fortalecimiento de la agenda de bioeconomía. Seguidamente se discutieron los principales logros y desafíos en la implementación de la agenda, así como el desarrollo de proyectos de cooperación entre Brasil y Colombia y sus particularidades principales.


Claudia Betancur ve un mayor potencial en el desarrollo de los mercados de cosméticos, medicamentos y bioinsumos, destacando las biorrefinerías, y mencionó que Biointropic apoya la gestión de proyectos en bioeconomía e innovación abierta. Para ella, es fundamental ayudar a las micro y pequeñas empresas a crecer y poner sus productos en el mercado.


Claudia Montoya señaló que la alianza entre la academia y la industria, la capacitación de los empleados y la dinamización orgánica son los principales desafíos frente al tema. Asimismo, destacó que el gobierno colombiano está estimulando la creación de programas que impulsan proyectos de I+D+i. y destinando esfuerzos para el desarrollo de nuevos productos y negocios. Claudia enfatizó que la cooperación entre los países es clave para acelerar la bioeconomía.


Cláudia Magalhães mencionó que el MCTI ha estado trabajando durante varios años en cadenas productivas de bioeconomía a través del desarrollo de proyectos piloto que utilizan materias primas como el açaí, licuri y pirarucu. Rosângela complementó la información indicando que estos proyectos se centran en ayudar a las comunidades y pueblos tradicionales de la Amazonia. Para Cláudia, la bioeconomía debe ser considerada de manera integrada y sistémica por los países amazónicos.


Liliana Ayala mencionó que la creación del programa Colombia Bio ha permitido el desarrollo de diferentes estrategias que antes no tenían visibilidad en Colombia, además de involucrar a las comunidades locales. Liliana también resaltó la necesidad de articular un sistema para armonizar las numerosas iniciativas y de incentivar la comercialización de los diversos productos ya existentes en dicho país.


Nabil Kadri explicó que el BNDES está fortaleciendo la integración regional por medio de diálogos sobre la Amazonia y destacó que el Brasil tiene una gran cantidad de experiencias exitosas relacionadas con bioeconomía, pero que aún enfrenta el desafío de convertir los proyectos en políticas a gran escala. Él entiende que ha habido avances a través de la ley de innovación y vía Embrapii, sin embargo, aún es necesario avanzar en la dinamización orgánica de estas iniciativas.


De manera general, las y los representantes de Colombia y Brasil demostraron interés en continuar estrechando lazos para el intercambio de buenas prácticas y resaltaron la importancia de participar en la Red Latinoamericana de Bioeconomía en beneficio de la región.


Café con Bioeconomía es un evento quincenal en línea e interactivo en el que los ponentes y el público discuten temas relevantes sobre el tema. ¿Quiere recibir nuestra agenda y participar? Regístrese en: https://portaldebioeconomia.com/ 
  
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Notícia | 11/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #37 - Mapeamento de Oportunidades a partir da Biodiversidade Brasileira

A edição do dia 30 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Denise Ferreira (Gerente Nacional do CAS), Lucas Cespedes (Consultor Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT) e Mário Frota Júnior (Presidente-Diretor da Regenera Moléculas do Mar). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI).


Cláudia iniciou a conversa mencionando a riqueza da biodiversidade brasileira. Nesse sentido, questionou os participantes sobre potenciais ações para que bioeconomia do país não permaneça baseada apenas no extrativismo. Os principais desafios encontrados pela indústria e pela academia frente à bioeconomia foram ressaltados durante o evento, assim como a atuação do governo para estimular a união entre ICTs e empresas. Os participantes também foram indagados sobre o atual cenário brasileiro no depósito de patentes.


Denise colocou que ainda há gargalos para que a biodiversidade seja transformada em produtos competitivos e mencionou que hoje existem muitos dados descentralizados, que acabam não se transformando em conhecimento. Para ela, a nova geração está preocupada com a rastreabilidade das matérias-primas. Quanto às patentes, Denise ressaltou a ocorrência de mudanças significativas no INPI nos últimos anos, o que acelerou o processo de depósito.


Lucas indicou que o Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras possui diversas iniciativas relacionadas ao aproveitamento da biodiversidade e consiste em uma unidade credenciada à Embrapii, o que possibilita a divisão de riscos do projeto com as empresas. Lucas citou ainda que a instituição irá lançar uma nota técnica que trata da automação na exploração de novas moléculas. 


Mário pontou que a Regenera possui um mapeamento de microrganismos que ainda não estão descritos na literatura e, que atualmente, a empresa consegue transformar ativos do fundo do mar em produtos diferenciados no mercado. Além disso, destacou a importância de formalizar parcerias entre empresas e instituições a fim de compartilhar riscos.


O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/


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Notícia | 11/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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