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Pesquisadores criam concreto sustentável feito de bagaço de cana
Apelidado de Sugarcrete, concreto ssustentável feito de bagaço de cana promete emitir 20 vezes menos carbono que o convencional.
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Café com Bioeconomia #34: Rumo à transição verde: A integração de cadeias produtivas como agente transformador
A edição do dia 19 de julho de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Edvaldo de Morais (Líder da Divisão de Biorrefinarias & Recursos Naturais do LNBR do CNPEM) e Mateus Chagas (Pesquisador da Divisão de Biorrefinarias & Recursos Naturais do LNBR do CNPEM). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Patrícia Toledo (Gerente de Inovação e da Unidade Embrapii Biotecnologia do CNPEM).
Patrícia indagou os participantes sobre o papel real do hidrogênio na transição verde no contexto brasileiro e sobre a importância da diversificação de portfólio de produtos das empresas. Os principais gargalos enfrentados pela indústria para a integração das cadeias produtivas também foram discutidos durante o evento, bem como o propósito das análises de ciclo de vida como suporte para a transição para uma economia mais circular e sustentável. Os participantes também foram questionados sobre como as biorrefinarias podem contribuir com o desenvolvimento regional do país fora do eixo sul-sudeste e sobre como a exploração da biodiversidade está sendo vista pela indústria.
Edvaldo ressaltou que o hidrogênio tem papel fundamental na estratégia brasileira como gerador de energia, mas mais ainda como insumo, especialmente para a siderurgia e para a produção de fertilizantes. Ele indicou que além das análises de ciclo de vida, que foram sendo incorporadas aos serviços do CNPEM, agora são disponibilizados serviços de avaliação ecossistêmica, que analisam o uso racional de recursos naturais, além de modelar os ecossistemas. Para ele, o Brasil tem oportunidade única de exploração da diversidade biológica, e nesse sentido, Patrícia complementou informando que o CNPEM está mapeando bancos de dados da biodiversidade brasileira.
Mateus indicou que explorar outras possibilidades de incorporação do hidrogênio como insumo nas cadeias produtivas pode ser interessante para o país. Para ele, as soluções mais interessantes para Europa e EUA podem não ser as mais vantajosas para o Brasil e que, mesmo dentro do país, é importante avaliar as características de cada região. Em termos de biodiversidade, Mateus citou o uso da macaúba como exemplo de espécie nativa que pode ser usada no desenvolvimento de produtos de alto valor agregado. Mateus discutiu ainda que plantas industriais relacionadas à bioeconomia são, muitas vezes, pioneiras. Dessa maneira, a viabilidade econômica e a resistência à inovação foram indicadas por ele como alguns dos gargalos principais para a integração das cadeias produtivas.
O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/
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Inscrições abertas para projeto "Amazônia em Casa, Floresta em Pé" até 31 de julho
O programa "Amazônia em Casa, Floresta em Pé" irá selecionar até 50 negócios que comercializem produtos da Amazônia e estejam focados em manter a floresta de pé. As incrições vão até dia 31 de julho de 2023. Para se inscrever, clique aqui.
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Café com Bioeconomia #35: Infraestrutura de pesquisa para a bioeconomia
A edição do dia 2 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Cristiano Guimarães (Fundador e CSO na Nintx), Francisco Razzolini (CTO da Klabin) e Patrícia Léo (Gerente técnica do Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Paulo Coutinho (Pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT).
Paulo iniciou a discussão questionando os participantes sobre a relação entre ICTs e empresas e sobre a situação atual do Brasil em termos de infraestrutura para pesquisa em bioeconomia. Ao longo da conversa foram levantadas possíveis ações para solucionar a escassez de equipamentos, particularmente em escala piloto no país. Paulo destacou que o Brasil não conhece plenamente sua biodiversidade e comentou que além de haver uma série de bancos de dados de moléculas no país que não são compatíveis entre si, a descoberta das moléculas requer grande esforço de automação. Nesse sentido, ele citou uma nota técnica que será lançada pelo Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras sobre o que está sendo chamado de biodiversity business discovery, e consiste na criação de diferentes pipelines para identificar compostos de interesse para diferentes setores industriais.
Cristiano pontuou que um dos desafios para os empreendedores e prestadores de serviço é inconstância das demandas por parte das empresas. Segundo ele, torna-se difícil custear os investimentos sem essa regularidade. Por isso, a Nintx possui parceria com o CNPEM, um dos únicos centros no Brasil capazes de auxiliar com a bioprospecção de suas moléculas. Cristiano ressaltou ainda que é necessário pensar a longo prazo para gerar projetos mais disruptivos, que realmente transformem o país.
Francisco enumerou uma série de iniciativas da Klabin em inovação e indicou que o Brasil evoluiu muito ao longo dos anos em termos de competências, mas ainda precisa evoluir em questões de suporte e infraestrutura, apesar de hoje já direcionar esforços para isso. Para ele, é mais interessante realizar projetos no país ao invés de no exterior, pois há uma carga de impostos muito pesada para contratações internacionais.
Para Patrícia, o escalonamento dos processos ainda é um desafio, particularmente para organismos geneticamente modificados. Nesse sentido, considera fundamental haver mais sinergia entre organizações públicas e privadas para viabilizar avanços nesse aspecto.
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Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolve biocorante azul
O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolveu biocorante azul, que pode substituir o índigo. O processo consiste em alterativa sustentável para a indústria têxtil e cosmética. Para ler mais, clique aqui.
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PPBio e Idesam detalham bioplástico produzido a partir da casca da castanha do Brasil
Parceria entre PPBio, Idesam, empresas, ONGs e pesquisadores de universidades, entra em fase montagem da cadeia de produção. Para saber mais, clique aqui.
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Café com Bioeconomia #36: Bioeconomia brasileira e colombiana: Lições e desafios
A edição do dia 16 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu representantes do Brasil e da Colômbia para um bate-papo sobre lições e desafios do desenvolvimento da bioeconomia de ambos os países.
O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Victória Santos (Coordenadora da Iniciativa de Descarbonização da Indústria do Instituto Clima e Sociedade) e contou com a presença de Claudia Betancur (Diretora executiva da Biointropic), Claudia Montoya (Pesquisadora da Universidade Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordenadora do programa Colômbia Bio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI), Rosângela de Souza (Assistente em C&T no MCTI) e Nabil Kadri (Superintendente de Meio Ambiente do BNDES).
Victória iniciou a conversa questionando os participantes sobre como as organizações públicas e privadas de ambas as nações estão atuando no fortalecimento da pauta de bioeconomia. Os principais acertos e desafios encontrados na implementação da agenda também foram discutidos, assim como o desenvolvimento de projetos de cooperação entre Brasil e Colômbia e suas principais particularidades.
Claudia Betancur vislumbra maior potencial no desenvolvimento dos mercados de cosméticos, medicamentos e bioinsumos, com destaque para biorrefinarias, e mencionou que a Biointropic apoia a gestão de projetos de bioeconomia e de inovação aberta. Para ela, é fundamental auxiliar micro e pequenas empresas a crescer e colocar seus produtos no mercado.
Claudia Montoya pontuou que a aliança entre a academia e a indústria, a capacitação dos colaboradores e a dinamização orgânica são os principais gargalos frente à temática e frisou que o governo Colombiano vem estimulando a criação de programas que impulsionam projetos de PD&I. Claudia ressaltou ainda que a cooperação entre os países é um ponto chave para a aceleração da bioeconomia.
Cláudia Magalhães mencionou que o MCTI já trabalha há alguns anos com cadeias produtivas da bioeconomia através do desenvolvimento de projetos piloto, em que são empregadas matérias primas como o açaí, licuri e pirarucu. Rosângela complementou informando que tais projetos são focados em auxiliar as comunidades e os povos tradicionais da Amazônia. Para Cláudia, a bioeconomia tem que ser pensada de forma integrada e sistêmica pelos países amazônicos.
Liliana colocou que a criação do programa Colômbia Bio permitiu o desenvolvimento de diferentes estratégias, que antes não recebiam destaque na Colômbia, além de envolver as comunidades locais. Liliana ressaltou também a necessidade articular um sistema para harmonizar as muitas iniciativas já existentes no país.
Nabil explicou que o BNDES vem fortalecendo a integração regional através de diálogos sobre a Amazônia e ressaltou que o Brasil possui um conjunto enorme de experiências bem-sucedidas relacionadas à bioeconomia, porém ainda encontra o desafio de transformar os projetos em políticas de escala. Ele entende que já houve progresso através da lei da inovação e da Embrapii, porém ainda é preciso avançar na dinamização orgânica de tais iniciativas.
De modo geral, os representantes da Colômbia e do Brasil demonstraram interesse em continuar fortalecendo os laços para o intercâmbio de boas práticas e destacaram a importância de participar da Rede Latino-Americana de Bioeconomia para o benefício da região.
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La edición del 16 de agosto de 2023 de Café con Bioeconomía reunió a representantes del Brasil y Colombia para una charla sobre las lecciones y desafíos del desarrollo de la bioeconomía en ambos países.
La reunión, que se lleva a cabo cada quince días, fue moderada por Victória Santos (Coordinadora de la Iniciativa de Descarbonización Industrial del Instituto Clima y Sociedad) y contó con la presencia de Claudia Betancur (Directora ejecutiva de la empresa Biointropic), Claudia Montoya (Investigadora de la Universidad Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordinadora del programa Colombia Bio del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación), Cláudia Magalhães (Analista en C&T del MCTI), Rosângela de Souza (Asistente en C&T en el MCTI) y Nabil Kadri (Superintendente de Medio Ambiente del BNDES).
Victória inició la conversación cuestionando a los participantes sobre cómo las organizaciones públicas y privadas de ambos países están contribuyendo al fortalecimiento de la agenda de bioeconomía. Seguidamente se discutieron los principales logros y desafíos en la implementación de la agenda, así como el desarrollo de proyectos de cooperación entre Brasil y Colombia y sus particularidades principales.
Claudia Betancur ve un mayor potencial en el desarrollo de los mercados de cosméticos, medicamentos y bioinsumos, destacando las biorrefinerías, y mencionó que Biointropic apoya la gestión de proyectos en bioeconomía e innovación abierta. Para ella, es fundamental ayudar a las micro y pequeñas empresas a crecer y poner sus productos en el mercado.
Claudia Montoya señaló que la alianza entre la academia y la industria, la capacitación de los empleados y la dinamización orgánica son los principales desafíos frente al tema. Asimismo, destacó que el gobierno colombiano está estimulando la creación de programas que impulsan proyectos de I+D+i. y destinando esfuerzos para el desarrollo de nuevos productos y negocios. Claudia enfatizó que la cooperación entre los países es clave para acelerar la bioeconomía.
Cláudia Magalhães mencionó que el MCTI ha estado trabajando durante varios años en cadenas productivas de bioeconomía a través del desarrollo de proyectos piloto que utilizan materias primas como el açaí, licuri y pirarucu. Rosângela complementó la información indicando que estos proyectos se centran en ayudar a las comunidades y pueblos tradicionales de la Amazonia. Para Cláudia, la bioeconomía debe ser considerada de manera integrada y sistémica por los países amazónicos.
Liliana Ayala mencionó que la creación del programa Colombia Bio ha permitido el desarrollo de diferentes estrategias que antes no tenían visibilidad en Colombia, además de involucrar a las comunidades locales. Liliana también resaltó la necesidad de articular un sistema para armonizar las numerosas iniciativas y de incentivar la comercialización de los diversos productos ya existentes en dicho país.
Nabil Kadri explicó que el BNDES está fortaleciendo la integración regional por medio de diálogos sobre la Amazonia y destacó que el Brasil tiene una gran cantidad de experiencias exitosas relacionadas con bioeconomía, pero que aún enfrenta el desafío de convertir los proyectos en políticas a gran escala. Él entiende que ha habido avances a través de la ley de innovación y vía Embrapii, sin embargo, aún es necesario avanzar en la dinamización orgánica de estas iniciativas.
De manera general, las y los representantes de Colombia y Brasil demostraron interés en continuar estrechando lazos para el intercambio de buenas prácticas y resaltaron la importancia de participar en la Red Latinoamericana de Bioeconomía en beneficio de la región.
Café con Bioeconomía es un evento quincenal en línea e interactivo en el que los ponentes y el público discuten temas relevantes sobre el tema. ¿Quiere recibir nuestra agenda y participar? Regístrese en: https://portaldebioeconomia.com/
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Café com Bioeconomia #37 - Mapeamento de Oportunidades a partir da Biodiversidade Brasileira
A edição do dia 30 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Denise Ferreira (Gerente Nacional do CAS), Lucas Cespedes (Consultor Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT) e Mário Frota Júnior (Presidente-Diretor da Regenera Moléculas do Mar). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI).
Cláudia iniciou a conversa mencionando a riqueza da biodiversidade brasileira. Nesse sentido, questionou os participantes sobre potenciais ações para que bioeconomia do país não permaneça baseada apenas no extrativismo. Os principais desafios encontrados pela indústria e pela academia frente à bioeconomia foram ressaltados durante o evento, assim como a atuação do governo para estimular a união entre ICTs e empresas. Os participantes também foram indagados sobre o atual cenário brasileiro no depósito de patentes.
Denise colocou que ainda há gargalos para que a biodiversidade seja transformada em produtos competitivos e mencionou que hoje existem muitos dados descentralizados, que acabam não se transformando em conhecimento. Para ela, a nova geração está preocupada com a rastreabilidade das matérias-primas. Quanto às patentes, Denise ressaltou a ocorrência de mudanças significativas no INPI nos últimos anos, o que acelerou o processo de depósito.
Lucas indicou que o Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras possui diversas iniciativas relacionadas ao aproveitamento da biodiversidade e consiste em uma unidade credenciada à Embrapii, o que possibilita a divisão de riscos do projeto com as empresas. Lucas citou ainda que a instituição irá lançar uma nota técnica que trata da automação na exploração de novas moléculas.
Mário pontou que a Regenera possui um mapeamento de microrganismos que ainda não estão descritos na literatura e, que atualmente, a empresa consegue transformar ativos do fundo do mar em produtos diferenciados no mercado. Além disso, destacou a importância de formalizar parcerias entre empresas e instituições a fim de compartilhar riscos.
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Café #40 – Bioeconomia circular: Estratégias circulares para um mundo sustentável
A edição do dia 11 de outubro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Arilma Tavares (Coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade e Meio Ambiente do SENAI CIMATEC), Beatriz Luz (Fundadora da Exchange 4 Change Brasil) e Marilia Nery (CEO da Amazon Reuse). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Carolina Zoccoli (Doutoranda do PPED/IE/UFRJ e pesquisadora em Economia Circular).
Carolina iniciou a discussão confrontando a perspectiva de crescimento populacional com a produção sustentável e solicitando às participantes que indicassem como a bioeconomia se relaciona com as propostas da circularidade. Carolina indagou ainda sobre os desafios para que a pauta supere obstáculos, pontuando a cultura de sustentabilidade, formação profissional, desafios sociais, indicadores, entre outros.
Arilma pontuou que, para além de viabilizar o retorno financeiro, o desafio é repensar os processos. Além disso, a participante abordou o conceito de ética e de pensamento sistêmico para avaliar os impactos de diversos ângulos.
Beatriz ressaltou que a economia circular não resolve o problema dos resíduos, mas redefine os sistemas e elimina a visão de poluição. Ela citou um case de sucesso de uma indústria que empregava apenas 6% do coco de babaçu e atualmente consegue aproveitar a matéria-prima em sua totalidade. Para Beatriz, para inspirar mudança é preciso nova narrativa e cultura.
Marilia destacou que é necessário pensar em soluções dentro das ciências sociais, uma vez que a circularidade e suas ferramentas, como reutilização, reciclagem, logística reversa, educação ambiental, possuem potencial de transformação social. Para ela deve haver uma reflexão sobre nossos hábitos para integrar o ser social às tecnologias.
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Café #41 – Prospectando alternativas proteicas sustentáveis para o futuro
A edição do dia 25 de outubro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Anna Paola Pierucci (Coordenadora de Relações Internacionais do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ), Cristiana Ambiel (Gerente de Ciência e Tecnologia do The Good Food Institute) e Ricardo Laurino (Presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Fernanda Cardoso (Pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras).
Fernanda iniciou o debate solicitando aos convidados que indicassem as principais oportunidades e desafios ligados à produção de proteínas alternativas no Brasil em termos tecnológicos, geográficos e culturais. Além disso, as tendências de mercado da área e vantagens nutricionais também foram tema da discussão.
Anna Paola destacou que ao abordar as proteínas alternativas devem ser consideradas questões que vão desde a produção no campo até a mesa do consumidor. Ela citou oportunidades relacionadas à obtenção de ingredientes a partir da biodiversidade brasileira e de coprodutos que atualmente não são aproveitados. Em termos de desafios, foram citados a logística de distribuição dos alimentos, a oferta constante das matérias-primas, a escala de produção, e a necessidade de mudanças de hábitos dos grandes produtores, que possuem cadeias produtivas voltadas para produtos de origem animal. Anna Paola pontuou ainda que estudos mais recentes indicam que as proteínas vegetais promovem maior biodiversidade da microbiota intestinal e, consequentemente, impactam na redução do risco de determinadas doenças.
Cristiana ressaltou que por muito tempo o mercado priorizou matrizes de origem animal como fontes de proteínas na dieta, mas que atualmente são vislumbradas outras fontes proteicas e de nutrientes para a alimentação. Nesse contexto, para ela o grande desafio é tornar os produtos acessíveis, além de melhorar aspectos sensoriais para que tenham maior aceitação pela população. Cristiana explicou que a fonte de proteína mais promissora no Brasil é a do feijão, mas pontuou que os produtos derivados de processos fermentativos são uma tendência, e que também existe a possibilidade de utilização de microrganismos como fontes proteicas em formulações alimentícias.
Ricardo indicou que por ser um mercado recente, é natural que existam desafios a serem vencidos em termos de regulamentações e desenvolvimento da cadeia produtiva. Pesquisas internas da SVB indicaram que produtos com o selo vegano dão mais segurança ao consumidor. Ricardo explicou ainda que as empresas tendem a desenvolver produtos com características semelhantes aos produtos comerciais já existentes, mas que há um leque de possibilidades na criação produtos plant-based com experiências sensoriais que surpreendam o consumidor. Ele citou como tendência de longo prazo a criação de equipamentos domésticos, como impressoras 3D, que possibilitem à população formular o produto em suas residências.
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Mercado de CBios segue em alta
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LanzaTech e Danone se unem para produzir MEG de CO2
LanzaTech, especialista em conversão de carbono, e Danone, gigante de alimentos, desenvolveram juntas uma tecnologia que permite transformar CO2 em monoetilenoglicol (MEG), que é um componente essencial na produção do polietileno tereftalato (PET) que pode ser utilizado na produção de garrafas, fibras, resina, entre outros produtos.
Utilizando uma bactéria modificada geneticamente, esta nova tecnologia irá produzir MEG a partir de CO2 emitido de resíduos de biomassa ou usinas siderúrgicas.
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SENAI CETIQT e Musa Fiber criam tecido a partir de casca de banana
A indústria caminha para uma moda sustentável, versátil e moderna com a ajuda do desenvolvimento de pesquisas inovadoras que tem contribuído com a criação de tecidos a base de resíduos de produtos alimentares. Com o objetivo de agregar valor ao resíduo agrícola da bananicultura, o SENAI CETIQT e a Musa Fiber desenvolveram produtos têxteis, a partir da fibra de banana.
Clique aqui e confira o resultado desta parceria.
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Cientistas da UFC criam biolubrificante em parceria com a Petrobras
Com o objetivo de reduzir o uso de recursos de origem fóssil empregando matérias-primas renováveis um novo lubrificante foi desenvolvido. Este produto é fruto de uma parceria da Petrobras com cientistas da Universidade Federal do Ceará.
O biolubrificante pode ser obtido por rota química de soja, girassol, babaçu, algodão, carnaúba, entre outras oleaginosas, destacando-se o resultado quando é produzido a partir da mamona.
Clique aqui e saiba mais.
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Braskem e Veolia iniciam Projeto Energia Limpa e Eficiente no nordeste
Com início das operações previsto para o final de 2023, Braskem e Veolia iniciam obras de construção de usina de biomassa em Alagoas.
Os investimentos estão na ordem de R$ 400 milhões e a planta terá capacidade para gerar 900 mil toneladas de vapor/ano a partir de biomassa de eucalipto e de outros tipos com uma redução anual de aproximadamente 150 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE).
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Em encontro Frente Parlamentar da Bioeconomia e convidados discutem modelos para uma economia circular
No dia 08 de junho, a Frente Parlamentar da Bioeconomia realizou um encontro para debater o tema "Economia Circular: Um modelo econômico para o desenvolvimento sustentável no Brasil", em Brasília.
No evento, além de membros do executivo, parlamentares e representantes do setor produtivo apresentaram as oportunidades para alavancar o setor em um debate enriquecedor, com o alerta da importância do Brasil se preparar para o mercado internacional.
Clique aqui e confira o evento na íntegra.
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Como o Brasil pode se tornar um grande player da energia verde
Pesquisadores da ESALQ-USP discutem o potencial brasileiro para se tornar um grande player na transição energética. Neste contexto, os autores destacam a importância do hidrogênio verde como rota energética para a descarbonização dos transportes, principalmente a partir de bioinsumos.
Clique aqui e acesse ao artigo completo.
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Startup.Tech - Conexsus e Senai CETIQT abrem chamada para startups e empresas interessadas em solucionar desafios da sociobioeconomia amazônica
*texto produzido por Bruno Maranhão
O Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI B&F), do SENAI CETIQT, e a Conexsus tornam pública a chamada para a segunda edição do Startup.Tech, iniciativa do ISI B&F que conecta demandas de indústrias às soluções de startups ou empresas de base tecnológica.
A parceria busca soluções para os desafios da sociobioeconomia da Amazônia com o objetivo de fomentar a economia sustentável e a conservação da biodiversidade do território. “O único caminho para conservação desta importante floresta, e dos povos que dependem dela, é aquele no qual as pessoas e a natureza prosperam juntas”, afirma Maíra Vasconcellos, da área de Acesso a Mercado da Conexsus.
Segundo ela, a inovação social, sob a ótica da floresta e dos seus povos, “garante desenvolvimento sustentável às presentes e futuras gerações”, e é essa a principal motivação da iniciativa, que recebe inscrições ao longo de todo o mês de agosto.
Qual o objetivo da chamada
Fomentar a sociobioeconomia amazônica por meio de apoio técnico e financeiro a startups e/ou empresas que buscam desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis no território, valorizando seus recursos naturais e os saberes dos povos da floresta.
Quem pode participar
- Startups de base tecnológica com CNPJ ativo há até dez anos - completados antes da data da contratação do projeto;
- Empresas de base tecnológica que possuam CNAE Industrial Primário;
- Médias e grandes empresas que atuarão como demandantes de soluções tecnológicas envolvendo sociobioeconomia amazônica.
Quais benefícios serão oferecidos
As startups e empresas de base tecnológica selecionadas pela iniciativa serão beneficiadas com:
● Acesso ao Habitat de Inovação do ISI B&F, localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para reuniões e interações com potenciais parceiros;
● Interação com equipe multidisciplinar altamente qualificada, aceleradoras, mentores de negócios e outros parceiros do ISI B&F;
● Financiamentos a partir de R$180 mil reais, com a possibilidade de aplicar R$25 mil das contrapartidas financeiras em serviços de aceleração e mentoria de negócios com organizações parceiras.
Ao final, o plano apresentado pela startup ou empresa, em conjunto com a indústria demandante, deverá ter sua perspectiva de mercado e produto mínimo viável (MVP) validado em até um ano.
Serão selecionados até 03 (três) projetos de startups ou empresas de base tecnológica para financiamento pela Conexsus e ISI B&F.
Para acessar o edital da chamada e saber mais informações sobre participar, clique aqui.
Instituto Conexões Sustentáveis
O Instituto Conexões Sustentáveis – Conexsus é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que tem como missão ativar o ecossistema de negócios comunitários de impacto socioambiental (NCIS), ampliando sua contribuição para a geração de renda no campo e conservação de florestas e biomas naturais. Estes negócios são cooperativas e associações produtivas que atuam nas cadeias da alimentação saudável e sustentável, agroflorestal, da sociobiodiversidade e do extrativismo, da pesca artesanal sustentável e do manejo florestal comunitário. Estas organizações geram benefícios ambientais, contribuindo para a conservação de florestas e biomas, a resiliência dos territórios e a mitigação e adaptação às mudanças do clima.
Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras
O Instituto SENAI de inovação em Biossintéticos e Fibras é referência nacional em PD&I para a indústria e atua na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis.
O Instituto integra o SENAI CETIQT e desenvolve processos de identificação de oportunidades e soluções para empresas por meio de análises tecnológicas, mercadológicas e de sustentabilidade, contribuindo para a tomada de decisão e a integração do ecossistema de inovação. Além disso, desenvolve projetos de alto valor agregado, alinhados às tendências tecnológicas da indústria de processos químicos e bioquímicos, tendo como diferencial a intensificação de processos e a biologia sintética, de acordo com as demandas atuais e perspectivas futuras.
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Embrapa desenvolve película biodegradável para embalar alimentos
Pesquisadores da parceria entre a Embrapa, a UFSCar e a universidade francesa de Grenoble Alpes conseguiram incorporar nanocristais de celulose à gelatina. O resultado foi uma película resistente para proteger alimentos, antimicrobiana, antioxidante, estável, biodegradável e até comestível. A técnica empregada na produção permite o uso de soluções à base de água, sem a necessidade de empregar aditivos de processamento, além da vantagem de possuir um tempo de processamento mais curto com perspectiva para produção em escala industrial.
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A bioeconomia como parte da solução para os desafios da mudança climática
Em entrevista ao website Indústria Verde, Paulo Coutinho, pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, falou da importância dos modelos de produção da bioeconomia para a transição para uma economia de baixo carbono no Brasil.
Clique aqui e leia a entrevista completa.