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Pesquisadores criam concreto sustentável feito de bagaço de cana

Apelidado de Sugarcrete, concreto ssustentável feito de bagaço de cana promete emitir 20 vezes menos carbono que o convencional.

Para ler a notícia completa, clique aqui.

Notícia | 19/07/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #34: Rumo à transição verde: A integração de cadeias produtivas como agente transformador

A edição do dia 19 de julho de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Edvaldo de Morais (Líder da Divisão de Biorrefinarias & Recursos Naturais do LNBR do CNPEM) e Mateus Chagas (Pesquisador da Divisão de Biorrefinarias & Recursos Naturais do LNBR do CNPEM). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Patrícia Toledo (Gerente de Inovação e da Unidade Embrapii Biotecnologia do CNPEM).

Patrícia indagou os participantes sobre o papel real do hidrogênio na transição verde no contexto brasileiro e sobre a importância da diversificação de portfólio de produtos das empresas. Os principais gargalos enfrentados pela indústria para a integração das cadeias produtivas também foram discutidos durante o evento, bem como o propósito das análises de ciclo de vida como suporte para a transição para uma economia mais circular e sustentável. Os participantes também foram questionados sobre como as biorrefinarias podem contribuir com o desenvolvimento regional do país fora do eixo sul-sudeste e sobre como a exploração da biodiversidade está sendo vista pela indústria.

Edvaldo ressaltou que o hidrogênio tem papel fundamental na estratégia brasileira como gerador de energia, mas mais ainda como insumo, especialmente para a siderurgia e para a produção de fertilizantes. Ele indicou que além das análises de ciclo de vida, que foram sendo incorporadas aos serviços do CNPEM, agora são disponibilizados serviços de avaliação ecossistêmica, que analisam o uso racional de recursos naturais, além de modelar os ecossistemas. Para ele, o Brasil tem oportunidade única de exploração da diversidade biológica, e nesse sentido, Patrícia complementou informando que o CNPEM está mapeando bancos de dados da biodiversidade brasileira.

Mateus indicou que explorar outras possibilidades de incorporação do hidrogênio como insumo nas cadeias produtivas pode ser interessante para o país. Para ele, as soluções mais interessantes para Europa e EUA podem não ser as mais vantajosas para o Brasil e que, mesmo dentro do país, é importante avaliar as características de cada região. Em termos de biodiversidade, Mateus citou o uso da macaúba como exemplo de espécie nativa que pode ser usada no desenvolvimento de produtos de alto valor agregado. Mateus discutiu ainda que plantas industriais relacionadas à bioeconomia são, muitas vezes, pioneiras. Dessa maneira, a viabilidade econômica e a resistência à inovação foram indicadas por ele como alguns dos gargalos principais para a integração das cadeias produtivas.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

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Notícia | 21/07/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Inscrições abertas para projeto "Amazônia em Casa, Floresta em Pé" até 31 de julho

O programa "Amazônia em Casa, Floresta em Pé" irá selecionar até 50 negócios que comercializem produtos da Amazônia e estejam focados em manter a floresta de pé. As incrições vão até dia 31 de julho de 2023. Para se inscrever, clique aqui.

Notícia | 21/07/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #35: Infraestrutura de pesquisa para a bioeconomia

A edição do dia 2 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Cristiano Guimarães (Fundador e CSO na Nintx), Francisco Razzolini (CTO da Klabin) e Patrícia Léo (Gerente técnica do Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Paulo Coutinho (Pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT).


Paulo iniciou a discussão questionando os participantes sobre a relação entre ICTs e empresas e sobre a situação atual do Brasil em termos de infraestrutura para pesquisa em bioeconomia. Ao longo da conversa foram levantadas possíveis ações para solucionar a escassez de equipamentos, particularmente em escala piloto no país. Paulo destacou que o Brasil não conhece plenamente sua biodiversidade e comentou que além de haver uma série de bancos de dados de moléculas no país que não são compatíveis entre si, a descoberta das moléculas requer grande esforço de automação.  Nesse sentido, ele citou uma nota técnica que será lançada pelo Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras sobre o que está sendo chamado de biodiversity business discovery, e consiste na criação de diferentes pipelines para identificar compostos de interesse para diferentes setores industriais.

Cristiano pontuou que um dos desafios para os empreendedores e prestadores de serviço é inconstância das demandas por parte das empresas. Segundo ele, torna-se difícil custear os investimentos sem essa regularidade. Por isso, a Nintx possui parceria com o CNPEM, um dos únicos centros no Brasil capazes de auxiliar com a bioprospecção de suas moléculas. Cristiano ressaltou ainda que é necessário pensar a longo prazo para gerar projetos mais disruptivos, que realmente transformem o país.

Francisco enumerou uma série de iniciativas da Klabin em inovação e indicou que o Brasil evoluiu muito ao longo dos anos em termos de competências, mas ainda precisa evoluir em questões de suporte e infraestrutura, apesar de hoje já direcionar esforços para isso.  Para ele, é mais interessante realizar projetos no país ao invés de no exterior, pois há uma carga de impostos muito pesada para contratações internacionais.

Para Patrícia, o escalonamento dos processos ainda é um desafio, particularmente para organismos geneticamente modificados. Nesse sentido, considera fundamental haver mais sinergia entre organizações públicas e privadas para viabilizar avanços nesse aspecto. 

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Notícia | 18/08/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolve biocorante azul

O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolveu biocorante azul, que pode substituir o índigo. O processo consiste em alterativa sustentável para a indústria têxtil e cosmética. Para ler mais, clique aqui.

Notícia | 05/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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PPBio e Idesam detalham bioplástico produzido a partir da casca da castanha do Brasil

Parceria entre PPBio, Idesam, empresas, ONGs e pesquisadores de universidades, entra em fase montagem da cadeia de produção. Para saber mais, clique aqui.

Notícia | 05/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #36: Bioeconomia brasileira e colombiana: Lições e desafios

A edição do dia 16 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu representantes do Brasil e da Colômbia para um bate-papo sobre lições e desafios do desenvolvimento da bioeconomia de ambos os países.

O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Victória Santos (Coordenadora da Iniciativa de Descarbonização da Indústria do Instituto Clima e Sociedade) e contou com a presença de Claudia Betancur (Diretora executiva da Biointropic), Claudia Montoya (Pesquisadora da Universidade Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordenadora do programa Colômbia Bio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI), Rosângela de Souza (Assistente em C&T no MCTI) e Nabil Kadri (Superintendente de Meio Ambiente do BNDES). 

Victória iniciou a conversa questionando os participantes sobre como as organizações públicas e privadas de ambas as nações estão atuando no fortalecimento da pauta de bioeconomia. Os principais acertos e desafios encontrados na implementação da agenda também foram discutidos, assim como o desenvolvimento de projetos de cooperação entre Brasil e Colômbia e suas principais particularidades. 

Claudia Betancur vislumbra maior potencial no desenvolvimento dos mercados de cosméticos, medicamentos e bioinsumos, com destaque para biorrefinarias, e mencionou que a Biointropic apoia a gestão de projetos de bioeconomia e de inovação aberta. Para ela, é fundamental auxiliar micro e pequenas empresas a crescer e colocar seus produtos no mercado.

Claudia Montoya pontuou que a aliança entre a academia e a indústria, a capacitação dos colaboradores e a dinamização orgânica são os principais gargalos frente à temática e frisou que o governo Colombiano vem estimulando a criação de programas que impulsionam projetos de PD&I. Claudia ressaltou ainda que a cooperação entre os países é um ponto chave para a aceleração da bioeconomia. 

Cláudia Magalhães mencionou que o MCTI já trabalha há alguns anos com cadeias produtivas da bioeconomia através do desenvolvimento de projetos piloto, em que são empregadas matérias primas como o açaí, licuri e pirarucu. Rosângela complementou informando que tais projetos são focados em auxiliar as comunidades e os povos tradicionais da Amazônia. Para Cláudia, a bioeconomia tem que ser pensada de forma integrada e sistêmica pelos países amazônicos.

Liliana colocou que a criação do programa Colômbia Bio permitiu o desenvolvimento de diferentes estratégias, que antes não recebiam destaque na Colômbia, além de envolver as comunidades locais. Liliana ressaltou também a necessidade articular um sistema para harmonizar as muitas iniciativas já existentes no país.

Nabil explicou que o BNDES vem fortalecendo a integração regional através de diálogos sobre a Amazônia e ressaltou que o Brasil possui um conjunto enorme de experiências bem-sucedidas relacionadas à bioeconomia, porém ainda encontra o desafio de transformar os projetos em políticas de escala. Ele entende que já houve progresso através da lei da inovação e da Embrapii, porém ainda é preciso avançar na dinamização orgânica de tais iniciativas.
De modo geral, os representantes da Colômbia e do Brasil demonstraram interesse em continuar fortalecendo os laços para o intercâmbio de boas práticas e destacaram a importância de participar da Rede Latino-Americana de Bioeconomia para o benefício da região.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

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La edición del 16 de agosto de 2023 de Café con Bioeconomía reunió a representantes del Brasil y Colombia para una charla sobre las lecciones y desafíos del desarrollo de la bioeconomía en ambos países.


La reunión, que se lleva a cabo cada quince días, fue moderada por Victória Santos (Coordinadora de la Iniciativa de Descarbonización Industrial del Instituto Clima y Sociedad) y contó con la presencia de Claudia Betancur (Directora ejecutiva de la empresa Biointropic), Claudia Montoya (Investigadora de la Universidad Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordinadora del programa Colombia Bio del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación), Cláudia Magalhães (Analista en C&T del MCTI), Rosângela de Souza (Asistente en C&T en el MCTI) y Nabil Kadri (Superintendente de Medio Ambiente del BNDES).


Victória inició la conversación cuestionando a los participantes sobre cómo las organizaciones públicas y privadas de ambos países están contribuyendo al fortalecimiento de la agenda de bioeconomía. Seguidamente se discutieron los principales logros y desafíos en la implementación de la agenda, así como el desarrollo de proyectos de cooperación entre Brasil y Colombia y sus particularidades principales.


Claudia Betancur ve un mayor potencial en el desarrollo de los mercados de cosméticos, medicamentos y bioinsumos, destacando las biorrefinerías, y mencionó que Biointropic apoya la gestión de proyectos en bioeconomía e innovación abierta. Para ella, es fundamental ayudar a las micro y pequeñas empresas a crecer y poner sus productos en el mercado.


Claudia Montoya señaló que la alianza entre la academia y la industria, la capacitación de los empleados y la dinamización orgánica son los principales desafíos frente al tema. Asimismo, destacó que el gobierno colombiano está estimulando la creación de programas que impulsan proyectos de I+D+i. y destinando esfuerzos para el desarrollo de nuevos productos y negocios. Claudia enfatizó que la cooperación entre los países es clave para acelerar la bioeconomía.


Cláudia Magalhães mencionó que el MCTI ha estado trabajando durante varios años en cadenas productivas de bioeconomía a través del desarrollo de proyectos piloto que utilizan materias primas como el açaí, licuri y pirarucu. Rosângela complementó la información indicando que estos proyectos se centran en ayudar a las comunidades y pueblos tradicionales de la Amazonia. Para Cláudia, la bioeconomía debe ser considerada de manera integrada y sistémica por los países amazónicos.


Liliana Ayala mencionó que la creación del programa Colombia Bio ha permitido el desarrollo de diferentes estrategias que antes no tenían visibilidad en Colombia, además de involucrar a las comunidades locales. Liliana también resaltó la necesidad de articular un sistema para armonizar las numerosas iniciativas y de incentivar la comercialización de los diversos productos ya existentes en dicho país.


Nabil Kadri explicó que el BNDES está fortaleciendo la integración regional por medio de diálogos sobre la Amazonia y destacó que el Brasil tiene una gran cantidad de experiencias exitosas relacionadas con bioeconomía, pero que aún enfrenta el desafío de convertir los proyectos en políticas a gran escala. Él entiende que ha habido avances a través de la ley de innovación y vía Embrapii, sin embargo, aún es necesario avanzar en la dinamización orgánica de estas iniciativas.


De manera general, las y los representantes de Colombia y Brasil demostraron interés en continuar estrechando lazos para el intercambio de buenas prácticas y resaltaron la importancia de participar en la Red Latinoamericana de Bioeconomía en beneficio de la región.


Café con Bioeconomía es un evento quincenal en línea e interactivo en el que los ponentes y el público discuten temas relevantes sobre el tema. ¿Quiere recibir nuestra agenda y participar? Regístrese en: https://portaldebioeconomia.com/ 
  
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Notícia | 11/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café com Bioeconomia #37 - Mapeamento de Oportunidades a partir da Biodiversidade Brasileira

A edição do dia 30 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Denise Ferreira (Gerente Nacional do CAS), Lucas Cespedes (Consultor Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT) e Mário Frota Júnior (Presidente-Diretor da Regenera Moléculas do Mar). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI).


Cláudia iniciou a conversa mencionando a riqueza da biodiversidade brasileira. Nesse sentido, questionou os participantes sobre potenciais ações para que bioeconomia do país não permaneça baseada apenas no extrativismo. Os principais desafios encontrados pela indústria e pela academia frente à bioeconomia foram ressaltados durante o evento, assim como a atuação do governo para estimular a união entre ICTs e empresas. Os participantes também foram indagados sobre o atual cenário brasileiro no depósito de patentes.


Denise colocou que ainda há gargalos para que a biodiversidade seja transformada em produtos competitivos e mencionou que hoje existem muitos dados descentralizados, que acabam não se transformando em conhecimento. Para ela, a nova geração está preocupada com a rastreabilidade das matérias-primas. Quanto às patentes, Denise ressaltou a ocorrência de mudanças significativas no INPI nos últimos anos, o que acelerou o processo de depósito.


Lucas indicou que o Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras possui diversas iniciativas relacionadas ao aproveitamento da biodiversidade e consiste em uma unidade credenciada à Embrapii, o que possibilita a divisão de riscos do projeto com as empresas. Lucas citou ainda que a instituição irá lançar uma nota técnica que trata da automação na exploração de novas moléculas. 


Mário pontou que a Regenera possui um mapeamento de microrganismos que ainda não estão descritos na literatura e, que atualmente, a empresa consegue transformar ativos do fundo do mar em produtos diferenciados no mercado. Além disso, destacou a importância de formalizar parcerias entre empresas e instituições a fim de compartilhar riscos.


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Notícia | 11/09/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café #40 – Bioeconomia circular: Estratégias circulares para um mundo sustentável

A edição do dia 11 de outubro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Arilma Tavares (Coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade e Meio Ambiente do SENAI CIMATEC), Beatriz Luz (Fundadora da Exchange 4 Change Brasil) e Marilia Nery (CEO da Amazon Reuse). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Carolina Zoccoli (Doutoranda do PPED/IE/UFRJ e pesquisadora em Economia Circular).

Carolina iniciou a discussão confrontando a perspectiva de crescimento populacional com a produção sustentável e solicitando às participantes que indicassem como a bioeconomia se relaciona com as propostas da circularidade. Carolina indagou ainda sobre os desafios para que a pauta supere obstáculos, pontuando a cultura de sustentabilidade, formação profissional, desafios sociais, indicadores, entre outros.


Arilma pontuou que, para além de viabilizar o retorno financeiro, o desafio é repensar os processos. Além disso, a participante abordou o conceito de ética e de pensamento sistêmico para avaliar os impactos de diversos ângulos.


Beatriz ressaltou que a economia circular não resolve o problema dos resíduos, mas redefine os sistemas e elimina a visão de poluição. Ela citou um case de sucesso de uma indústria que empregava apenas 6% do coco de babaçu e atualmente consegue aproveitar a matéria-prima em sua totalidade. Para Beatriz, para inspirar mudança é preciso nova narrativa e cultura.


Marilia destacou que é necessário pensar em soluções dentro das ciências sociais, uma vez que a circularidade e suas ferramentas, como reutilização, reciclagem, logística reversa, educação ambiental, possuem potencial de transformação social. Para ela deve haver uma reflexão sobre nossos hábitos para integrar o ser social às tecnologias.


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Notícia | 24/10/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Café #41 – Prospectando alternativas proteicas sustentáveis para o futuro

A edição do dia 25 de outubro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Anna Paola Pierucci (Coordenadora de Relações Internacionais do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ), Cristiana Ambiel (Gerente de Ciência e Tecnologia do The Good Food Institute) e Ricardo Laurino (Presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Fernanda Cardoso (Pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras).


Fernanda iniciou o debate solicitando aos convidados que indicassem as principais oportunidades e desafios ligados à produção de proteínas alternativas no Brasil em termos tecnológicos, geográficos e culturais. Além disso, as tendências de mercado da área e vantagens nutricionais também foram tema da discussão.


Anna Paola destacou que ao abordar as proteínas alternativas devem ser consideradas questões que vão desde a produção no campo até a mesa do consumidor. Ela citou oportunidades relacionadas à obtenção de ingredientes a partir da biodiversidade brasileira e de coprodutos que atualmente não são aproveitados. Em termos de desafios, foram citados a logística de distribuição dos alimentos, a oferta constante das matérias-primas, a escala de produção, e a necessidade de mudanças de hábitos dos grandes produtores, que possuem cadeias produtivas voltadas para produtos de origem animal. Anna Paola pontuou ainda que estudos mais recentes indicam que as proteínas vegetais promovem maior biodiversidade da microbiota intestinal e, consequentemente, impactam na redução do risco de determinadas doenças.


Cristiana ressaltou que por muito tempo o mercado priorizou matrizes de origem animal como fontes de proteínas na dieta, mas que atualmente são vislumbradas outras fontes proteicas e de nutrientes para a alimentação. Nesse contexto, para ela o grande desafio é tornar os produtos acessíveis, além de melhorar aspectos sensoriais para que tenham maior aceitação pela população. Cristiana explicou que a fonte de proteína mais promissora no Brasil é a do feijão, mas pontuou que os produtos derivados de processos fermentativos são uma tendência, e que também existe a possibilidade de utilização de microrganismos como fontes proteicas em formulações alimentícias.


Ricardo indicou que por ser um mercado recente, é natural que existam desafios a serem vencidos em termos de regulamentações e desenvolvimento da cadeia produtiva. Pesquisas internas da SVB indicaram que produtos com o selo vegano dão mais segurança ao consumidor. Ricardo explicou ainda que as empresas tendem a desenvolver produtos com características semelhantes aos produtos comerciais já existentes, mas que há um leque de possibilidades na criação produtos plant-based com experiências sensoriais que surpreendam o consumidor. Ele citou como tendência de longo prazo a criação de equipamentos domésticos, como impressoras 3D, que possibilitem à população formular o produto em suas residências.


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Notícia | 27/10/2023 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Mercado de CBios segue em alta

Na primeira quinzena de maio, os créditos de descarbonização (CBios), criados pelo programa RenovaBio, registraram seu maior valor desde o início do programa, em 2020, com um preço médio de R$ 100,80 por título. Clique aqui e saiba mais sobre esse novo mercado.
Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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LanzaTech e Danone se unem para produzir MEG de CO2

LanzaTech, especialista em conversão de carbono, e Danone, gigante de alimentos, desenvolveram juntas uma tecnologia que permite transformar CO2 em monoetilenoglicol (MEG), que é um componente essencial na produção do polietileno tereftalato (PET) que pode ser utilizado na produção de garrafas, fibras, resina, entre outros produtos.

Utilizando uma bactéria modificada geneticamente, esta nova tecnologia irá produzir MEG a partir de CO2 emitido de resíduos de biomassa ou usinas siderúrgicas.

Clique aqui e saiba mais.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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SENAI CETIQT e Musa Fiber criam tecido a partir de casca de banana

A indústria caminha para uma moda sustentável, versátil e moderna com a ajuda do desenvolvimento de pesquisas inovadoras que tem contribuído com a criação de tecidos a base de resíduos de produtos alimentares. Com o objetivo de agregar valor ao resíduo agrícola da bananicultura, o SENAI CETIQT e a Musa Fiber desenvolveram produtos têxteis, a partir da fibra de banana.

Clique aqui e confira o resultado desta parceria.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Cientistas da UFC criam biolubrificante em parceria com a Petrobras

Com o objetivo de reduzir o uso de recursos de origem fóssil empregando matérias-primas renováveis um novo lubrificante foi desenvolvido. Este produto é fruto de uma parceria da Petrobras com cientistas da Universidade Federal do Ceará.
O biolubrificante pode ser obtido por rota química de soja, girassol, babaçu, algodão, carnaúba, entre outras oleaginosas, destacando-se o resultado quando é produzido a partir da mamona.

Clique aqui e saiba mais.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Braskem e Veolia iniciam Projeto Energia Limpa e Eficiente no nordeste

Com início das operações previsto para o final de 2023, Braskem e Veolia iniciam obras de construção de usina de biomassa em Alagoas.

Os investimentos estão na ordem de R$ 400 milhões e a planta terá capacidade para gerar 900 mil toneladas de vapor/ano a partir de biomassa de eucalipto e de outros tipos com uma redução anual de aproximadamente 150 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Clique aqui e saiba mais.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Em encontro Frente Parlamentar da Bioeconomia e convidados discutem modelos para uma economia circular

No dia 08 de junho, a Frente Parlamentar da Bioeconomia realizou um encontro para debater o tema "Economia Circular: Um modelo econômico para o desenvolvimento sustentável no Brasil", em Brasília.

No evento, além de membros do executivo, parlamentares e representantes do setor produtivo apresentaram as oportunidades para alavancar o setor em um debate enriquecedor, com o alerta da importância do Brasil se preparar para o mercado internacional.

Clique aqui e confira o evento na íntegra.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Como o Brasil pode se tornar um grande player da energia verde

Pesquisadores da ESALQ-USP discutem o potencial brasileiro para se tornar um grande player na transição energética. Neste contexto, os autores destacam a importância do hidrogênio verde como rota energética para a descarbonização dos transportes, principalmente a partir de bioinsumos.

Clique aqui e acesse ao artigo completo.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Startup.Tech - Conexsus e Senai CETIQT abrem chamada para startups e empresas interessadas em solucionar desafios da sociobioeconomia amazônica

*texto produzido por Bruno Maranhão

O Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI B&F), do SENAI CETIQT, e a Conexsus tornam pública a chamada para a segunda edição do Startup.Tech, iniciativa do ISI B&F que conecta demandas de indústrias às soluções de startups ou empresas de base tecnológica.

A parceria busca soluções para os desafios da sociobioeconomia da Amazônia com o objetivo de fomentar a economia sustentável e a conservação da biodiversidade do território. “O único caminho para conservação desta importante floresta, e dos povos que dependem dela, é aquele no qual as pessoas e a natureza prosperam juntas”, afirma Maíra Vasconcellos, da área de Acesso a Mercado da Conexsus.

Segundo ela, a inovação social, sob a ótica da floresta e dos seus povos, “garante desenvolvimento sustentável às presentes e futuras gerações”, e é essa a principal motivação da iniciativa, que recebe inscrições ao longo de todo o mês de agosto.

Qual o objetivo da chamada

Fomentar a sociobioeconomia amazônica por meio de apoio técnico e financeiro a startups e/ou empresas que buscam desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis no território, valorizando seus recursos naturais e os saberes dos povos da floresta.

Quem pode participar

  • Startups de base tecnológica com CNPJ ativo há até dez anos - completados antes da data da contratação do projeto;
  • Empresas de base tecnológica que possuam CNAE Industrial Primário;
  • Médias e grandes empresas que atuarão como demandantes de soluções tecnológicas envolvendo sociobioeconomia amazônica.

Quais benefícios serão oferecidos

As startups e empresas de base tecnológica selecionadas pela iniciativa serão beneficiadas com:

● Acesso ao Habitat de Inovação do ISI B&F, localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para reuniões e interações com potenciais parceiros;
● Interação com equipe multidisciplinar altamente qualificada, aceleradoras, mentores de negócios e outros parceiros do ISI B&F;
● Financiamentos a partir de R$180 mil reais, com a possibilidade de aplicar R$25 mil das contrapartidas financeiras em serviços de aceleração e mentoria de negócios com organizações parceiras.

Ao final, o plano apresentado pela startup ou empresa, em conjunto com a indústria demandante, deverá ter sua perspectiva de mercado e produto mínimo viável (MVP) validado em até um ano.

Serão selecionados até 03 (três) projetos de startups ou empresas de base tecnológica para financiamento pela Conexsus e ISI B&F.

Para acessar o edital da chamada e saber mais informações sobre participar, clique aqui.

Instituto Conexões Sustentáveis

O Instituto Conexões Sustentáveis – Conexsus é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que tem como missão ativar o ecossistema de negócios comunitários de impacto socioambiental (NCIS), ampliando sua contribuição para a geração de renda no campo e conservação de florestas e biomas naturais. Estes negócios são cooperativas e associações produtivas que atuam nas cadeias da alimentação saudável e sustentável, agroflorestal, da sociobiodiversidade e do extrativismo, da pesca artesanal sustentável e do manejo florestal comunitário. Estas organizações geram benefícios ambientais, contribuindo para a conservação de florestas e biomas, a resiliência dos territórios e a mitigação e adaptação às mudanças do clima.

Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras

O Instituto SENAI de inovação em Biossintéticos e Fibras é referência nacional em PD&I para a indústria e atua na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis.

O Instituto integra o SENAI CETIQT e desenvolve processos de identificação de oportunidades e soluções para empresas por meio de análises tecnológicas, mercadológicas e de sustentabilidade, contribuindo para a tomada de decisão e a integração do ecossistema de inovação. Além disso, desenvolve projetos de alto valor agregado, alinhados às tendências tecnológicas da indústria de processos químicos e bioquímicos, tendo como diferencial a intensificação de processos e a biologia sintética, de acordo com as demandas atuais e perspectivas futuras.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Embrapa desenvolve película biodegradável para embalar alimentos

Pesquisadores da parceria entre a Embrapa, a UFSCar e a universidade francesa de Grenoble Alpes conseguiram incorporar nanocristais de celulose à gelatina. O resultado foi uma película resistente para proteger alimentos, antimicrobiana, antioxidante, estável, biodegradável e até comestível. A técnica empregada na produção permite o uso de soluções à base de água, sem a necessidade de empregar aditivos de processamento, além da vantagem de possuir um tempo de processamento mais curto com perspectiva para produção em escala industrial.

Clique aqui e saiba mais.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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A bioeconomia como parte da solução para os desafios da mudança climática

Em entrevista ao website Indústria Verde, Paulo Coutinho, pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, falou da importância dos modelos de produção da bioeconomia para a transição para uma economia de baixo carbono no Brasil.

Clique aqui e leia a entrevista completa.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Cada vez mais usinas de cana-de-açúcar consideram a produção de Biogás e Biometano

Incentivadas pelo programa Metano Zero lançado pelo Governo Federal que visa incentivar a geração de biometano e d biogás através do auxílio de bancos públicos, as usinas de cana-de-açúcar passaram a incluir em seus planos o investimento em novas plantas industriais de biogás e biometano. Inclusive os grandes grupos do setor estão firmando parcerias com universidades renomadas e financiando pesquisas na área de biocombustíveis e biogás.

Clique aqui e saiba mais.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Matérias-primas renováveis são utilizadas na produção de ácidos orgânicos

Pesquisadores da Embrapa Agroenergia desenvolveram bioprocessos que exigem poucas adaptações nas instalações industriais atuais para produzir os ácidos lático, cítrico, xilônico e kójico, muito utilizados nas indústrias alimentícia, química, cosmética e farmacêutica, bem como na agricultura. Sendo possível agregar valor a biomassas e residuos agroindustriais de cadeias relacionadas a produção de biocombustíveis.

Clique aqui e saiba mais.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Estudo da Embrapa apresenta os resultados da expansão sustentável do cacau

Durante a programação do Chocolat Xingu 2022 – Festival Internacional do Cacau e Chocolate, no Pará, a Embrapa Amazônia Oriental apresentou os resultados do estudo “A (Theobroma cacao) no estado do Pará e sua contribuição para a recuperação de áreas degradadas e redução do fogo”.

Clique aqui para saber mais e acesse o estudo completo.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Acordo entre EMBRAPII e IDESAM beneficiarão pequenas empresas e startups da região Amazônica

Dia 1º de julho, durante a Expo Amazônia Bio&TIC, a Empresa Brasileira de Inovação Industrial (EMBRAPII) e o IDESAM – Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia assinam um acordo de cooperação com o objetivo de beneficiar diretamente a inovação por pequenas empresas e startups que atuam na região, preservando a biodiversidade e a sustentabilidade ao mesmo tempo em que fomentam a produtividade local.

Clique aqui para saber mais

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Em parceira Petrobras e Vallourec vão testar uso de óleo vegetal no refino

O objeto da parceria entre Petrobras e Vallorec é o bio-óleo — óleo de origem vegetal, 100% renovável que já está em fase de testes no Centro de Pesquisas e Inovação da Petrobras (Cenpes) e tem potencial para ser utilizado como matéria-prima na geração de produtos renováveis.


Neste acordo as empresas vão avaliar oportunidades de cooperação tecnológica na produção e uso do bio-óleo, resultante da condensação de gases produzidos durante a transformação da madeira em carvão vegetal.

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Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Couro de micélio pode ser um dos aliados do mundo da moda rumo à sustentabilidade

Sendo uma das indústrias mais poluentes do mundo emitindo 10% do carbono global, a moda tem buscado soluções alternativas para ser reduzir suas contribuições as mudanças climáticas. Neste contexto o couro de micélio, feito com a parte vegetativa do fungo de cogumelos, surge como uma alternativa mais sustentável, para substituir o couro bovino e o couro de plástico sintético. Clique aqui para saber mais.
Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Juntas Petrobras e Braskem irão impulsionar tecnologias e produtos mais sustentáveis

A Petrobras e a Braskem fecharam parceria para prospectar oportunidades de cooperação tecnológica e negócios que sejam mais sustentáveis com foco no desenvolvimento de produtos circulares com menor emissão de CO2.

A parceria possui três linhas de atuação: uso de matérias-primas renováveis para a produção de insumos petroquímicos mais sustentáveis; estímulo à economia circular no processo de refino (com uso de plástico reciclado) e estudo para avaliar oportunidades de desenvolvimento de um “Hub” de Captura, Uso e Armazenamento Geológico de CO2 (ou Hub de CCUS), com potencial de reduzir a emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera.

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Amyris inicia operação de sua nova planta em Barra Bonita

Em press release, dia 23 de junho, a Amyris, empresa americana de biotecnologia com sede no Vale do Silício, nos Estados Unidos, anunciou o início da operação do processo industrial de fermentação de sua nova planta em Barra Bonita-SP.

A empresa foca no desenvolvimento de ingredientes sustentáveis utilizando fontes de carbono renováveis, como a cana-de-açúcar.

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Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Hidrogênio Verde: a nova commoditie energética do Brasil?

O hidrogênio, pode ser usado como fonte de energia para diversas aplicações despertando o interesse do mercado externo. Segundo Paulo Emílio Valadão, presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), diante da expectativa de crescimento e demanda, as empresas brasileiras estão olhando com extremo interesse ao que pode ser considerado a nova “commoditie energética”.

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Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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SENAI CETIQT debate a Biologia Sintética como um dos pilares para o desenvolvimento da bioeconomia

*texto produzido por Aimee Farias

No dia 25 de maio, aconteceu mais uma edição do Café com Bioeconomia, um espaço de diálogo onde convidados e público podem interagir para discutir temas centrais da bioeconomia.

Nesta edição, o Café abordou como a biologia sintética pode ser uma grande aliada no desenvolvimento da bioeconomia. O ‘Café’ contou com a presença de Aline Dumaresq – especialista em Engenharia Metabólica e Biotecnologia na Braskem; Fernando Torres – pesquisador no INCT – Biologia Sintética; Maria Astolfi – pesquisadora no JBEI Join BioEnergy Institute, Universidade da Califórnia, e foi moderado por Lucas Cespedes – pesquisador na Coordenação de Biotecnologia do SENAI CETIQT.

Lucas Cespedes iniciou o bate-papo convidando os participantes a trazerem suas perspectivas a respeito do papel da biologia sintética na bioeconomia. Aline declarou que, de fato, enxerga a biologia sintética como um pilar: “Ela sozinha é difícil de caminhar.  Nós temos diversas outras tecnologias que vão convergir para entregar soluções, mas o que a biologia sintética traz são novas possibilidades, soluções que antes eram impossíveis. Eu vejo a biologia sintética como uma importante ferramenta para trazer inovação. Além disso, é importante mencionar que o papel dela para trazer soluções é fundamental, mas também precisamos pensar que isso talvez venha cominado com processos químicos ou processos enzimáticos, então, talvez, a solução ideal nem sempre venha sozinha. Por isso achei a definição como um ‘pilar’ muito adequada”, disse.

Em seguida, Fernando Torres afirmou que a grande vantagem da biologia sintética é a celeridade das novas ferramentas. “O tempo é uma variável de luxo! Hoje em dia não podemos mais esperar que as coisas aconteçam espontaneamente. Um exemplo clássico foi o que aconteceu com a pandemia da Covid-19. Em 2003, quando surgiu a epidemia de SARS-CoV, levaram dois meses para sequenciar o genoma do vírus. Em 2020, com a Covid-19, levamos algumas horas para sequenciar o genoma para saber com o que estávamos lidando. Quando me formei, jamais poderia imaginar que estaríamos fazendo o que nós estamos fazendo hoje em dia: sequenciando genomas em um dia”, ressalta.

Maria Atolfi, Pesquisadora no JBEI, reforçou o aspecto da acessibilidade e rapidez do sequenciamento na atualidade com uma de suas experiências na região norte do Brasil: “O sequenciamento é muito mais acessível hoje do que há 20 anos. Em Manaus, nós sequenciamos uma bactéria da biodiversidade amazônica para encontrar enzimas. A quantidade de dados genéticos gerados no Brasil que fomentam inteligência artificial para minerar, predizer novas enzimas, pode realmente ser o diferencial brasileiro. Nós temos tudo para fazer algo de escala nacional. Inteligência artificial mesclada com o poder da biodiversidade brasileira pode ser o nosso diferencial”.

Para encerrar a edição, Lucas pediu para que os convidados respondessem em qual bioproduto eles apostariam. Fernando Torres declara que, pessoalmente, investiria em biohidrogênio: “O hidrogênio deve ser um combustível que vai dominar o mercado nas próximas décadas. Existem microorganismos que produzem hidrogênio e eles podem ser alimentados por resíduos da sociedade que não teriam outro destino a não ser um lixão, ou então seriam queimados. Esses resíduos poderiam ser utilizados para a produção de hidrogênio”, declarou. Maria Atolfi, por outro lado, ressaltou que optaria por captar a atenção da sociedade através do paladar: “Eu investiria nessa parceria entre biodiversidade, metagenômica, genômica, inteligência artificial, como plataforma horizontal para impactar muitos mercados. Investiria em algo computacional pesadamente, e como prova de conceito, eu gostaria de ver exemplos em ingredientes de produtos alimentícios”. Já Aline, destacou que, como todo empresário, visa o retorno financeiro: “Pensando em lucrar, iria fazer algo de grande volume e provavelmente faria uma parceria com o Fernando para pegar o biohidrogênio dele para utilizar na fixação de CO2 e produzir uma commodity”, finalizou.

O Café com Bioeconomia é uma iniciativa do Portal de Bioeconomia e ocorre a cada 15 dias, das 8h30 às 10h e ficam disponíveis no Spotify ‘Café com Bioeconomia’.

Para receber a agenda dos próximos Cafés, cadastre-se aqui.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Iniciativa Amazônia+10 anuncia primeira chamada de propostas

Elton Alisson, de Manaus | Agência FAPESP – Será lançado nos próximos dias o primeiro edital da iniciativa Amazônia+10, um programa de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) na Amazônia Legal criado em novembro de 2021 pela FAPESP, em parceria com os conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

O anúncio foi feito ontem (09/06) durante a abertura do Fórum Nacional do Consecti e do Confap, que ocorre até hoje (10/06) em Manaus, no Amazonas.

“O propósito da iniciativa Amazônia+10 é mobilizar pesquisadores de todo o Brasil, especialmente da Amazônia Legal, dedicados a estudar e oferecer soluções concretas para os desafios para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, que passam pela criação de alternativas de emprego e renda para a população que vive na região”, disse Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da FAPESP.

A iniciativa, que já conta com R$ 100 milhões da Fundação para os próximos cinco anos, apoiará projetos de pesquisa em colaboração voltados à conservação da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas, à proteção de populações e comunidades tradicionais, aos desafios urbanos e à bioeconomia como política de desenvolvimento econômico na região. A expectativa é que os recursos para o financiamento de pesquisa atinjam a marca dos R$ 500 milhões com a adesão de governos, empresas e organizações sociais.

O programa inicialmente reunia a FAPESP e os nove Estados da região amazônica: Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. Agora, neste primeiro edital, 18 fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPs) participam: São Paulo, Amazonas, Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Amapá, Distrito Federal, Alagoas, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Piauí e Santa Catarina.

"Esse é um trabalho construído com várias mãos. Temos a participação de praticamente todas as FAPs da Amazônia Legal, além do Consecti, do Confap e da FAPESP, que foi muito importante nesse processo", disse Márcia Perales, diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e vice-presidente do Confap.

Os recursos previstos totalizam mais de R$ 50 milhões, dos quais R$ 30 milhões serão alocados pela FAPESP.

A expectativa é que outras FAPs e instituições públicas e privadas, além de empresas, também apoiem a chamada.

“Estabelecemos o prazo de até 15 de julho para outras FAPs e instituições públicas e privadas, além de empresas, aderirem ao edital. A meta é que a iniciativa envolva todas as 26 FAPs existentes, além de uma série de instituições nacionais e internacionais”, afirmou Pacheco.

Durante o evento, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) anunciaram a adesão do órgão à iniciativa. Por sua vez, o governador do Amazonas, Wilson Miranda de Lima, anunciou que o Estado aportará R$ 5 milhões na chamada.

“Não tenho dúvida de que a Amazônia é a solução do planeta. Temos uma possibilidade imensa de realizar estudos na região que resultem na obtenção de matérias-primas e soluções para problemas que temos no dia a dia”, avaliou.

Conhecimento sobre a Amazônia

O objetivo da chamada de propostas da Amazônia+10 é apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico em instituições de ensino e pesquisa e em empresas sobre os problemas atuais da Amazônia que tenham como foco o estreitamento das interações natureza-sociedade para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.

Os projetos apoiados no âmbito do edital deverão avançar o conhecimento científico e tecnológico sobre a região propondo soluções baseadas na comunidade, ou seja, desenvolvidas conjuntamente com a população local, de forma a promover o bem-estar das populações amazônicas de forma consistente e a longo prazo.

“Não teremos propostas razoáveis para o desenvolvimento da Amazônia se não tivermos alternativas sustentáveis tanto do ponto de vista ambiental como econômico para a população de mais de 30 milhões de pessoas que vivem na região”, avaliou Pacheco.

As propostas devem ter a participação de pesquisadores responsáveis de pelo menos três Estados das FAPs que aderiram à chamada, sendo que um deles deve ser obrigatoriamente vinculado a instituições de ensino superior ou pesquisa situadas nos Estados da região amazônica.

Cada proposta deve ser constituída por um único projeto de pesquisa, preparado conjuntamente pelos proponentes. Um dos pesquisadores do grupo deve fazer a submissão das propostas ao Confap.

“O edital demonstra a sinergia que existe entre as diferentes unidades da Federação e mostra também a importância que tem a Amazônia nos contextos nacional e mundial”, disse Odir Antônio Dellagostin, presidente do Confap.

Os projetos apoiados deverão ter duração de, no máximo, três anos. 

“A Amazônia+10 demonstra a capacidade de integração entre diferentes atores, de dar a uma iniciativa pensada para uma região uma dimensão nacional. São 18 FAPs que aplicarão recursos financeiros, humanos, ideias e estratégias para que essa iniciativa dê certo”, disse Rafael Pontes Lima, presidente do Consecti.

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Transformação digital pode acelerar desenvolvimento do mercado de carbono

Com os efeitos das mudanças climáticas estando mais óbvios a cada dia o conceito de máquinas de captura de carbono se faz cada vez mais necessário. Além disso, o mercado de carbono vem expandindo nos últimos anos principalmente devido a cobrança da sociedade. Entretanto, para o avanço do mercado de carbono uma disrupção tecnológica faz-se necessária. Para que processos de certificação, auditoria e monitoramento de áreas e projetos de carbono possam migrar de processos manuais para controles que se beneficiam da eficiência de processos digitalizados. Clique aqui e saiba mais.
Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Biosoluções são grandes aliadas contra as mudanças climáticas.

Com os diversos desafios a serem resolvidos – alimentar populações em crescimento, mitigar as mudanças climáticas e aproveitar melhor nossos recursos compartilhados. Precisamos de respostas para os desafios mundiais de clima, saúde e sustentabilidade.

A biotecnologia pode fornecer biosoluções poderosas para resolver esses problemas com redução significativa do impacto climático e o uso da terra. Entre elas, bioprodutos que não prejudiquem a biodiversidade, fixação de CO2 e diminuição da dependência da indústria de combustíveis fósseis, ou ainda se as proteínas alternativas que pudessem substituir as proteínas animais.

Clique aqui e saiba mais.

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Títulos Verdes podem financiar a bioeconomia

A bioeconomia possui um papel fundamental na uma transição para uma economia de baixo carbono. Porém, nesta transição será observada uma quebra de paradigma em relação a indústria de origem fóssil.

Para o desenvolvimento tecnológico da bioeconomia serão necessárias fontes de financiamento diversificadas. Neste contexto, o uso de títulos verdes surgem como uma das opções para o financiamento dessas inovações.

Clique aqui e confira este artigo que aborda mais sobre este tema.

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Cinco setores assinam acordo com MMA para reduzir emissão de carbono

Durante o Congresso Mercado Global de Carbono, os setores de biogás, energia eólica, etanol, resíduos e alumínio se comprometeram a redução de gases do efeito estufa e assinaram um acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para pôr em prática o mercado regulado brasileiro de carbono.

Clique aqui e saiba mais.

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Conexsus lança estudo com mapeamento de oportunidades do mercado internacional para produtos da sociobiodiversidade

O diagnóstico apresentado no relatório Panorama e Oportunidades do Mercado Internacional para Produtos da Sociobiodiversidade lançado pela Conexus em parceria com o Partnership For Forest (P4F) e o Programa de Facilitação do Comércio Brasil-Reino Unido apontou que a demanda por produtos alimentícios e cosméticos da sociobiodiversidade estão em alta no mercado internacional. O estudo é parte do esforço de projetar e testar soluções que viabilizam as exportações de produtos da sociobiodiversidade brasileira e que promovam a conservação de biomas ameaçados como a Amazônia e o Cerrado. Clique aqui e acesse o relatório.
Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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SENAI CETIQT e abit promovem debate no Café com Bioeconomia as Janelas de Oportunidades para Indústria Têxtil

*texto produzido por Aimee Farias

No dia 11 de maio, aconteceu mais uma edição do Café com Bioeconomia, que teve como enfoque discutir quais ações que a indústria têxtil vem realizando para ser mais sustentável e circular, além de quais são as fronteiras tecnológicas na adoção de novas matérias-primas renováveis. O debate contou com a presença de Adriano Passos – Coordenador da Plataforma de Inovação em Fibras do SENAI CETIQT; Leandro Alves Silva – Sócio Fundador da Musafiber e Morgana Stegemann – Diretora de Marketing da DuMeio e foi moderado por Fernando Pimentel – Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

É evidente que no momento atual a agenda da sustentabilidade, inovação e tecnologia está acelerando. A bioeconomia coloca a Indústria Têxtil e de Confecção do Brasil em um patamar que poderá alçá-la a uma posição privilegiada. Fernando Pimentel introduz declarando: “Vejo nossa indústria têxtil com espaço enorme para conquistar o mercado tanto nacional como mundial”.

O debate se iniciou com o seguinte questionamento: Quais poderão ser as principais oportunidades para o segmento no âmbito dessa jornada da bioeconomia? Morgana Stegemann iniciou: “É um grande desafio falar sobre biofabricação no Brasil, ainda falamos pouco e produzimos menos ainda. Dentro da minha área de microorganismos, nós já temos couros de bactérias, fungos… A DuMeio é pioneira na fabricação de biotecidos com bactérias. Nosso grande desafio é conseguir tornar esses materiais tão eficientes quanto os materiais sintéticos que vemos circulando por aí. Então ainda temos muito trabalho nesse sentido”, ressalta.

Em seguida, Leandro Alves compartilhou sua posição sobre fibras naturais alternativas. “Existe um movimento crescente para utilização em produtos finais de maior valor agregado. A tendência para o futuro é buscarmos outras alternativas que sejam focadas em coisas renováveis. Tem fibras sendo desenvolvidas com fibras de coco e de abacaxi, por exemplo, que fazem muito sentido para o futuro. Essas fibras estão em abundância na natureza, então faz sentido usarmos os resíduos que vêm dessas plantações.”

Adriano Passos comentou também sobre outras oportunidades de inovações além das fibras: “A tecnologia vem avançando bastante e as oportunidades estão aí. O interessante disso tudo é conseguirmos realizar não somente estudos, pesquisa, mas trabalhar e fazer protótipos. Isso nos dá a possibilidade de recebermos materiais que não tem estudo nenhum, avaliarmos esse material e entender o movimento da fibra, qual químico sai dalí. Vejo uma oportunidade não somente na parte de produzir fibras, mas também novos químicos e produtos como corantes naturais.”

O papel dos centros de inovação para iniciar projetos na área também foi discutido por Morgana: “Começamos a incubadora em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, e nos últimos dois anos, muitas oportunidades surgiram. Tenham força de vontade e procurem por institutos. Nesta trajetória pudemos contar com o apoio do SENAI CETIQT que sempre nos deu muito suporte e muita abertura. Faz sentido inovar para sustentabilidade”, declara.

Finalizando o bate papo, Fernando Pimentel ressalta: “É animador participar de eventos como esse, pessoas jovens dedicadas a uma atividade inovativa para atender demandas de um setor que é enorme. Vamos continuar inovando, gerando riqueza, emprego e renda para nossa sociedade.”

O Café com Bioeconomia é uma iniciativa do Portal de Bioeconomia e ocorre a cada 15 dias, das 8h30 às 10h e ficam disponíveis no Spotify ‘Café com Bioeconomia’.

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Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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Shell e Prumo Logística investirão até US$ 120 milhões na produção de hidrogênio verde

No decorrer do Congresso Mercado Global de Carbono no Jardim Botânico, a Shell e Prumo Logística anunciaram que irão construir uma planta-piloto de geração de hidrogênio verde em suas instalações do Porto do Açu, no norte fluminense. Com este investimento a viabilização da produção deste combustível fica mais próxima, assim como o avanço na obtenção e energia com menor emissão de CO2 associada. Clique aqui e saiba mais.
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Biometano e gás natural como aliados da transição energética

Desde o Acordo de Paris, em 2015, aumentou-se a busca por soluções que reduzir substancialmente as emissões globais de gases de efeito estufa com o objetivo de atingir a meta de limitar o aumento da temperatura global neste século a 2,0°C. Neste contexto, um caminho para a transição energética no Brasil é o uso do gás natural no transporte público e de cargas, como transição para o biometano, enquanto aumentamos a capacidade de produção deste combustível derivado do biogás. Clique aqui e saiba mais.
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Resíduo do cacau é transformado em matéria-prima de cosméticos

Elton Alisson | Agência FAPESP – Durante sua pesquisa de doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em que caracterizou os principais microrganismos causadores de doenças no cacau (Theobroma cacao L) no Brasil, o químico Fábio Neves dos Santos observou em visitas a fazendas na região de Ilhéus, na Bahia, que durante a extração da amêndoa, usada como matéria-prima do chocolate, é obtido um líquido na prensagem manual da polpa do fruto cuja maior parte é descartada como resíduo agrícola.

“Uma fração muito pequena desse líquido, que tem sabor bastante adocicado e, por isso, é chamado de mel de cacau, é consumida como bebida em regiões como o sul da Bahia, maior produtora do fruto no país. Mas grande parte não é aproveitada”, constatou Santos.

Ao analisar o líquido, que é pouco viscoso, com grande quantidade de açúcares, como frutose e sacarose, o pesquisador avaliou que o produto possui atividade antioxidante devido a compostos orgânicos bioativos, além de fibras alimentares, altos teores de vitamina C e minerais essenciais, como potássio, sódio, cálcio, ferro, manganês e zinco. Por isso, teria potencial para ser utilizado como ingrediente em produtos alimentícios e cosméticos.

Com base nessa constatação, Santos fundou a startup Cacaus Biocosmetics com o objetivo de desenvolver uma nova geração de cosméticos com propriedades antioxidante, antimicrobiana e anti-inflamatória associadas ao mel de cacau.

Por meio de um projeto apoiado pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP, a startup já elaborou um creme facial e uma loção corporal hidratante à base do insumo.

“Os resultados dos testes in vitro, feitos em modelo celular, indicaram que tanto o mel de cacau como os cosméticos contendo essa matéria-prima não causaram irritação cutânea. Além disso, promoveram a regeneração celular”, diz Santos.

O pesquisador pretende agora angariar mais recursos para iniciar os testes clínicos dos produtos com o objetivo de comprovar as propriedades antioxidante e regenerativas do ingrediente na pele e, com isso, obter a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso das alegações de que os produtos à base dele retardam o envelhecimento cutâneo, por exemplo.

Antes disso, porém, a startup já deve iniciar a produção e a comercialização dos produtos como de grau 1, como são classificados pela Anvisa cosméticos que possuem propriedades básicas que não precisam ser comprovadas inicialmente e não requerem informações detalhadas quanto ao modo e restrições de uso, como perfumes, loções e cremes sem ação fotoprotetora.

“Já comprovamos que os produtos são seguros e por isso podem ser comercializados como de grau 1. Também já entramos com o pedido de patente das formulações e, para lançá-las no mercado e iniciar as vendas mais rapidamente, iremos terceirizar a produção e comercializá-las por meio de e-commerce”, afirma Santos.

Treinamento no Reino Unido

O empreendedor foi um dos cinco selecionados para a edição de 2022 do programa de treinamento Leaders in Innovation Fellowships Programme (LIF) e venceu o Simulation Game no In Country Event do LIF no Brasil. O Simulation Game é uma competição de simulação de operação de negócio por meio de um software, chamado SimVenture Evolution, que mimetiza todos os parâmetros do desenvolvimento de uma tecnologia no mundo real, como pesquisa e desenvolvimento (P&D), produção, vendas, marketing e financiamento, entre outros.

Oferecido pela Royal Academy of Engineering (RAE), com apoio do Fundo Newton, o LIF tem o objetivo de capacitar líderes emergentes que estão desenvolvendo inovações baseadas em engenharia com potencial de contribuir para o desenvolvimento econômico e social de seus respectivos países.

A iniciativa é destinada a pesquisadores de países parceiros da RAE que estão em processo de desenvolvimento de um plano de comercialização para sua inovação.

Os empreendedores selecionados participam de um período de treinamento imersivo no Reino Unido, em que têm acesso a mentores especializados e oportunidades de networking internacional.

A curto prazo, eles desenvolvem, com o apoio do programa, um plano de comercialização para sua inovação. A longo prazo, têm acesso a uma rede internacional de inovadores e mentores para levar adiante seu plano de negócios.

“A participação no LIF será muito importante e providencial na atual etapa do nosso projeto, de levar o produto para o mercado. Por meio do programa, estou tendo acesso a uma rede de mentores que têm possibilitado avançarmos no plano de comercialização”, diz Santos.

Um grupo de 70 pesquisadores, de dez países, foi selecionado para a edição deste ano do programa. No Brasil, a FAPESP é a responsável pela seleção dos participantes.

“O principal critério de seleção para participação no programa é a qualidade das aplicações. As vagas dos países não são preenchidas por sistema de quotas. Entre todas as aplicações de cada país participante selecionamos cinco”, explica Gaelle Elisha, gerente do programa de empreendedorismo para o desenvolvimento na Royal Academy of Engineering.

Os outros quatro representantes brasileiros selecionados para a atual edição do programa foram Marina Trevelin Souza, que está desenvolvendo um novo vidro bioativo que pode acelerar a proliferação celular, levando um tecido danificado a cicatrizar mais rapidamente; Thomaz Augusto Guisard Restivo, que está empregando diamantes metálicos e produtos derivados para criar materiais de construção com melhor desempenho, custos razoáveis e menor impacto ambiental; Gustavo de Souza, que está produzindo uma embalagem biodegradável inovadora que elimina a necessidade de materiais plásticos multicamadas, sem comprometer a vida útil de alimentos; e Marzieh Kadirav, que está criando materiais de alto desempenho feitos de bambu natural, usando um processo de desperdício zero para atender às preocupações ambientais relacionadas à construção.
 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.https://agencia.fapesp.br/republicacao_frame?url=https://agencia.fapesp.br/residuo-do-cacau-e-transformado-em-materia-prima-de-cosmeticos/38731/&utm_source=republish&utm_medium=republish&utm_content=https://agencia.fapesp.br/residuo-do-cacau-e-transformado-em-materia-prima-de-cosmeticos/38731/

Notícia | 22/09/2022 | 0 comentários | Publicado por Anônimo
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