Café com Bioeconomia #36: Bioeconomia brasileira e colombiana: Lições e desafios

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Café com Bioeconomia #36: Bioeconomia brasileira e colombiana: Lições e desafios

A edição do dia 16 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu representantes do Brasil e da Colômbia para um bate-papo sobre lições e desafios do desenvolvimento da bioeconomia de ambos os países.

O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Victória Santos (Coordenadora da Iniciativa de Descarbonização da Indústria do Instituto Clima e Sociedade) e contou com a presença de Claudia Betancur (Diretora executiva da Biointropic), Claudia Montoya (Pesquisadora da Universidade Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordenadora do programa Colômbia Bio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI), Rosângela de Souza (Assistente em C&T no MCTI) e Nabil Kadri (Superintendente de Meio Ambiente do BNDES). 

Victória iniciou a conversa questionando os participantes sobre como as organizações públicas e privadas de ambas as nações estão atuando no fortalecimento da pauta de bioeconomia. Os principais acertos e desafios encontrados na implementação da agenda também foram discutidos, assim como o desenvolvimento de projetos de cooperação entre Brasil e Colômbia e suas principais particularidades. 

Claudia Betancur vislumbra maior potencial no desenvolvimento dos mercados de cosméticos, medicamentos e bioinsumos, com destaque para biorrefinarias, e mencionou que a Biointropic apoia a gestão de projetos de bioeconomia e de inovação aberta. Para ela, é fundamental auxiliar micro e pequenas empresas a crescer e colocar seus produtos no mercado.

Claudia Montoya pontuou que a aliança entre a academia e a indústria, a capacitação dos colaboradores e a dinamização orgânica são os principais gargalos frente à temática e frisou que o governo Colombiano vem estimulando a criação de programas que impulsionam projetos de PD&I. Claudia ressaltou ainda que a cooperação entre os países é um ponto chave para a aceleração da bioeconomia. 

Cláudia Magalhães mencionou que o MCTI já trabalha há alguns anos com cadeias produtivas da bioeconomia através do desenvolvimento de projetos piloto, em que são empregadas matérias primas como o açaí, licuri e pirarucu. Rosângela complementou informando que tais projetos são focados em auxiliar as comunidades e os povos tradicionais da Amazônia. Para Cláudia, a bioeconomia tem que ser pensada de forma integrada e sistêmica pelos países amazônicos.

Liliana colocou que a criação do programa Colômbia Bio permitiu o desenvolvimento de diferentes estratégias, que antes não recebiam destaque na Colômbia, além de envolver as comunidades locais. Liliana ressaltou também a necessidade articular um sistema para harmonizar as muitas iniciativas já existentes no país.

Nabil explicou que o BNDES vem fortalecendo a integração regional através de diálogos sobre a Amazônia e ressaltou que o Brasil possui um conjunto enorme de experiências bem-sucedidas relacionadas à bioeconomia, porém ainda encontra o desafio de transformar os projetos em políticas de escala. Ele entende que já houve progresso através da lei da inovação e da Embrapii, porém ainda é preciso avançar na dinamização orgânica de tais iniciativas.
De modo geral, os representantes da Colômbia e do Brasil demonstraram interesse em continuar fortalecendo os laços para o intercâmbio de boas práticas e destacaram a importância de participar da Rede Latino-Americana de Bioeconomia para o benefício da região.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

Quer ouvir este e outros Cafés? Estamos no Spotify em Café com Bioeconomia.

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La edición del 16 de agosto de 2023 de Café con Bioeconomía reunió a representantes del Brasil y Colombia para una charla sobre las lecciones y desafíos del desarrollo de la bioeconomía en ambos países.


La reunión, que se lleva a cabo cada quince días, fue moderada por Victória Santos (Coordinadora de la Iniciativa de Descarbonización Industrial del Instituto Clima y Sociedad) y contó con la presencia de Claudia Betancur (Directora ejecutiva de la empresa Biointropic), Claudia Montoya (Investigadora de la Universidad Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordinadora del programa Colombia Bio del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación), Cláudia Magalhães (Analista en C&T del MCTI), Rosângela de Souza (Asistente en C&T en el MCTI) y Nabil Kadri (Superintendente de Medio Ambiente del BNDES).


Victória inició la conversación cuestionando a los participantes sobre cómo las organizaciones públicas y privadas de ambos países están contribuyendo al fortalecimiento de la agenda de bioeconomía. Seguidamente se discutieron los principales logros y desafíos en la implementación de la agenda, así como el desarrollo de proyectos de cooperación entre Brasil y Colombia y sus particularidades principales.


Claudia Betancur ve un mayor potencial en el desarrollo de los mercados de cosméticos, medicamentos y bioinsumos, destacando las biorrefinerías, y mencionó que Biointropic apoya la gestión de proyectos en bioeconomía e innovación abierta. Para ella, es fundamental ayudar a las micro y pequeñas empresas a crecer y poner sus productos en el mercado.


Claudia Montoya señaló que la alianza entre la academia y la industria, la capacitación de los empleados y la dinamización orgánica son los principales desafíos frente al tema. Asimismo, destacó que el gobierno colombiano está estimulando la creación de programas que impulsan proyectos de I+D+i. y destinando esfuerzos para el desarrollo de nuevos productos y negocios. Claudia enfatizó que la cooperación entre los países es clave para acelerar la bioeconomía.


Cláudia Magalhães mencionó que el MCTI ha estado trabajando durante varios años en cadenas productivas de bioeconomía a través del desarrollo de proyectos piloto que utilizan materias primas como el açaí, licuri y pirarucu. Rosângela complementó la información indicando que estos proyectos se centran en ayudar a las comunidades y pueblos tradicionales de la Amazonia. Para Cláudia, la bioeconomía debe ser considerada de manera integrada y sistémica por los países amazónicos.


Liliana Ayala mencionó que la creación del programa Colombia Bio ha permitido el desarrollo de diferentes estrategias que antes no tenían visibilidad en Colombia, además de involucrar a las comunidades locales. Liliana también resaltó la necesidad de articular un sistema para armonizar las numerosas iniciativas y de incentivar la comercialización de los diversos productos ya existentes en dicho país.


Nabil Kadri explicó que el BNDES está fortaleciendo la integración regional por medio de diálogos sobre la Amazonia y destacó que el Brasil tiene una gran cantidad de experiencias exitosas relacionadas con bioeconomía, pero que aún enfrenta el desafío de convertir los proyectos en políticas a gran escala. Él entiende que ha habido avances a través de la ley de innovación y vía Embrapii, sin embargo, aún es necesario avanzar en la dinamización orgánica de estas iniciativas.


De manera general, las y los representantes de Colombia y Brasil demostraron interés en continuar estrechando lazos para el intercambio de buenas prácticas y resaltaron la importancia de participar en la Red Latinoamericana de Bioeconomía en beneficio de la región.


Café con Bioeconomía es un evento quincenal en línea e interactivo en el que los ponentes y el público discuten temas relevantes sobre el tema. ¿Quiere recibir nuestra agenda y participar? Regístrese en: https://portaldebioeconomia.com/ 
  
¿Quiere escuchar este y otros Cafés? Estamos en Spotify como Café con Bioeconomía.

A edição do dia 16 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu representantes do Brasil e da Colômbia para um bate-papo sobre lições e desafios do desenvolvimento da bioeconomia de ambos os países.

O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Victória Santos (Coordenadora da Iniciativa de Descarbonização da Indústria do Instituto Clima e Sociedade) e contou com a presença de Claudia Betancur (Diretora executiva da Biointropic), Claudia Montoya (Pesquisadora da Universidade Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordenadora do programa Colômbia Bio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI), Rosângela de Souza (Assistente em C&T no MCTI) e Nabil Kadri (Superintendente de Meio Ambiente do BNDES). 

Victória iniciou a conversa questionando os participantes sobre como as organizações públicas e privadas de ambas as nações estão atuando no fortalecimento da pauta de bioeconomia. Os principais acertos e desafios encontrados na implementação da agenda também foram discutidos, assim como o desenvolvimento de projetos de cooperação entre Brasil e Colômbia e suas principais particularidades. 

Claudia Betancur vislumbra maior potencial no desenvolvimento dos mercados de cosméticos, medicamentos e bioinsumos, com destaque para biorrefinarias, e mencionou que a Biointropic apoia a gestão de projetos de bioeconomia e de inovação aberta. Para ela, é fundamental auxiliar micro e pequenas empresas a crescer e colocar seus produtos no mercado.

Claudia Montoya pontuou que a aliança entre a academia e a indústria, a capacitação dos colaboradores e a dinamização orgânica são os principais gargalos frente à temática e frisou que o governo Colombiano vem estimulando a criação de programas que impulsionam projetos de PD&I. Claudia ressaltou ainda que a cooperação entre os países é um ponto chave para a aceleração da bioeconomia. 

Cláudia Magalhães mencionou que o MCTI já trabalha há alguns anos com cadeias produtivas da bioeconomia através do desenvolvimento de projetos piloto, em que são empregadas matérias primas como o açaí, licuri e pirarucu. Rosângela complementou informando que tais projetos são focados em auxiliar as comunidades e os povos tradicionais da Amazônia. Para Cláudia, a bioeconomia tem que ser pensada de forma integrada e sistêmica pelos países amazônicos.

Liliana colocou que a criação do programa Colômbia Bio permitiu o desenvolvimento de diferentes estratégias, que antes não recebiam destaque na Colômbia, além de envolver as comunidades locais. Liliana ressaltou também a necessidade articular um sistema para harmonizar as muitas iniciativas já existentes no país.

Nabil explicou que o BNDES vem fortalecendo a integração regional através de diálogos sobre a Amazônia e ressaltou que o Brasil possui um conjunto enorme de experiências bem-sucedidas relacionadas à bioeconomia, porém ainda encontra o desafio de transformar os projetos em políticas de escala. Ele entende que já houve progresso através da lei da inovação e da Embrapii, porém ainda é preciso avançar na dinamização orgânica de tais iniciativas.
De modo geral, os representantes da Colômbia e do Brasil demonstraram interesse em continuar fortalecendo os laços para o intercâmbio de boas práticas e destacaram a importância de participar da Rede Latino-Americana de Bioeconomia para o benefício da região.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

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La edición del 16 de agosto de 2023 de Café con Bioeconomía reunió a representantes del Brasil y Colombia para una charla sobre las lecciones y desafíos del desarrollo de la bioeconomía en ambos países.


La reunión, que se lleva a cabo cada quince días, fue moderada por Victória Santos (Coordinadora de la Iniciativa de Descarbonización Industrial del Instituto Clima y Sociedad) y contó con la presencia de Claudia Betancur (Directora ejecutiva de la empresa Biointropic), Claudia Montoya (Investigadora de la Universidad Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordinadora del programa Colombia Bio del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación), Cláudia Magalhães (Analista en C&T del MCTI), Rosângela de Souza (Asistente en C&T en el MCTI) y Nabil Kadri (Superintendente de Medio Ambiente del BNDES).


Victória inició la conversación cuestionando a los participantes sobre cómo las organizaciones públicas y privadas de ambos países están contribuyendo al fortalecimiento de la agenda de bioeconomía. Seguidamente se discutieron los principales logros y desafíos en la implementación de la agenda, así como el desarrollo de proyectos de cooperación entre Brasil y Colombia y sus particularidades principales.


Claudia Betancur ve un mayor potencial en el desarrollo de los mercados de cosméticos, medicamentos y bioinsumos, destacando las biorrefinerías, y mencionó que Biointropic apoya la gestión de proyectos en bioeconomía e innovación abierta. Para ella, es fundamental ayudar a las micro y pequeñas empresas a crecer y poner sus productos en el mercado.


Claudia Montoya señaló que la alianza entre la academia y la industria, la capacitación de los empleados y la dinamización orgánica son los principales desafíos frente al tema. Asimismo, destacó que el gobierno colombiano está estimulando la creación de programas que impulsan proyectos de I+D+i. y destinando esfuerzos para el desarrollo de nuevos productos y negocios. Claudia enfatizó que la cooperación entre los países es clave para acelerar la bioeconomía.


Cláudia Magalhães mencionó que el MCTI ha estado trabajando durante varios años en cadenas productivas de bioeconomía a través del desarrollo de proyectos piloto que utilizan materias primas como el açaí, licuri y pirarucu. Rosângela complementó la información indicando que estos proyectos se centran en ayudar a las comunidades y pueblos tradicionales de la Amazonia. Para Cláudia, la bioeconomía debe ser considerada de manera integrada y sistémica por los países amazónicos.


Liliana Ayala mencionó que la creación del programa Colombia Bio ha permitido el desarrollo de diferentes estrategias que antes no tenían visibilidad en Colombia, además de involucrar a las comunidades locales. Liliana también resaltó la necesidad de articular un sistema para armonizar las numerosas iniciativas y de incentivar la comercialización de los diversos productos ya existentes en dicho país.


Nabil Kadri explicó que el BNDES está fortaleciendo la integración regional por medio de diálogos sobre la Amazonia y destacó que el Brasil tiene una gran cantidad de experiencias exitosas relacionadas con bioeconomía, pero que aún enfrenta el desafío de convertir los proyectos en políticas a gran escala. Él entiende que ha habido avances a través de la ley de innovación y vía Embrapii, sin embargo, aún es necesario avanzar en la dinamización orgánica de estas iniciativas.


De manera general, las y los representantes de Colombia y Brasil demostraron interés en continuar estrechando lazos para el intercambio de buenas prácticas y resaltaron la importancia de participar en la Red Latinoamericana de Bioeconomía en beneficio de la región.


Café con Bioeconomía es un evento quincenal en línea e interactivo en el que los ponentes y el público discuten temas relevantes sobre el tema. ¿Quiere recibir nuestra agenda y participar? Regístrese en: https://portaldebioeconomia.com/ 
  
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11/09/2023 | 0 comentários
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Publicado por Portal de Bioeconomia
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