Café com Bioeconomia #45 – Hidrogênio em foco: tecnologias

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Café com Bioeconomia #45 – Hidrogênio em foco: tecnologias

A edição do dia 28 de fevereiro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Thiago Lopes (Pesquisador do RCGI da USP), Daniel Lopes (Diretor comercial da Hytron) e Alexandre Teixeira (Pesquisador da Repsol Sinopec Brasil). O encontro, que acontece a cada três semanas, foi mediado por Stefano Interlenghi (Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras).


Stefano iniciou a roda de conversa questionando os convidados se eles enxergam o hidrogênio mais como uma fonte de energia ou como um químico que abre novas oportunidades para cadeias de valor em um contexto de larga implementação. Em um segundo momento também foram discutidos o papel da biomassa em uma economia baseada em hidrogênio  e o protagonismo do Brasil neste cenário. Os aspectos da escalabilidade da produção, a cadeia logística, os desafios da intermitência e sazonalidade e estratégias governamentais presentes em uma economia baseada em hidrogênio também foram tratados.

Daniel enfatizou a importância de o hidrogênio ser “verde e amarelo”, evidenciando o papel do Brasil na temática. Ele colocou que a descentralização da produção incentiva o consumo local e acredita que no futuro os hubs serão híbridos, com várias fontes de produção de hidrogênio, de forma a evitar questões relacionadas à intermitência e sazonalidade. Ele ressaltou que o projeto de reforma do etanol realizado pela Hytron e colaboradores é a primeira iniciativa do mundo nesta rota, e destacou a importância de demonstrar a escalabilidade das tecnologias para incentivar o mercado de hidrogênio brasileiro.

Alexandre mencionou o potencial da aplicação do hidrogênio na indústria para geração de combustível sintético, como diesel verde, além de outros químicos. Quanto aos hubs, ele ressaltou que a descentralização seria capaz de atender regiões de consumo de forma pontual, minimizando assim grandes deslocamentos. Segundo Alexandre, o transporte do hidrogênio é um grande desafio. Para ele, viabilizar a produção a partir de biomassa é interessante, pois assim pode ser obtido um hidrogênio zero carbono.

Thiago também pontuou que o hidrogênio possui potencial para se destacar, tanto como uma fonte de energia quanto um químico. Ele ressaltou ainda que é essencial que o governo estabeleça políticas públicas que apoiem o progresso tecnológico do hidrogênio no Brasil. Para Thiago, o desenvolvimento de um arcabouço regulatório é fundamental para a consolidação do mercado interno de hidrogênio e consequente protagonismo e aumento da competividade do Brasil no exterior.


O Café com Bioeconomia é um evento on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: 
https://portaldebioeconomia.com/

 

Quer ouvir este e outros Cafés? Estamos no Spotify em Café com Bioeconomia.

A edição do dia 28 de fevereiro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Thiago Lopes (Pesquisador do RCGI da USP), Daniel Lopes (Diretor comercial da Hytron) e Alexandre Teixeira (Pesquisador da Repsol Sinopec Brasil). O encontro, que acontece a cada três semanas, foi mediado por Stefano Interlenghi (Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras).


Stefano iniciou a roda de conversa questionando os convidados se eles enxergam o hidrogênio mais como uma fonte de energia ou como um químico que abre novas oportunidades para cadeias de valor em um contexto de larga implementação. Em um segundo momento também foram discutidos o papel da biomassa em uma economia baseada em hidrogênio  e o protagonismo do Brasil neste cenário. Os aspectos da escalabilidade da produção, a cadeia logística, os desafios da intermitência e sazonalidade e estratégias governamentais presentes em uma economia baseada em hidrogênio também foram tratados.

Daniel enfatizou a importância de o hidrogênio ser “verde e amarelo”, evidenciando o papel do Brasil na temática. Ele colocou que a descentralização da produção incentiva o consumo local e acredita que no futuro os hubs serão híbridos, com várias fontes de produção de hidrogênio, de forma a evitar questões relacionadas à intermitência e sazonalidade. Ele ressaltou que o projeto de reforma do etanol realizado pela Hytron e colaboradores é a primeira iniciativa do mundo nesta rota, e destacou a importância de demonstrar a escalabilidade das tecnologias para incentivar o mercado de hidrogênio brasileiro.

Alexandre mencionou o potencial da aplicação do hidrogênio na indústria para geração de combustível sintético, como diesel verde, além de outros químicos. Quanto aos hubs, ele ressaltou que a descentralização seria capaz de atender regiões de consumo de forma pontual, minimizando assim grandes deslocamentos. Segundo Alexandre, o transporte do hidrogênio é um grande desafio. Para ele, viabilizar a produção a partir de biomassa é interessante, pois assim pode ser obtido um hidrogênio zero carbono.

Thiago também pontuou que o hidrogênio possui potencial para se destacar, tanto como uma fonte de energia quanto um químico. Ele ressaltou ainda que é essencial que o governo estabeleça políticas públicas que apoiem o progresso tecnológico do hidrogênio no Brasil. Para Thiago, o desenvolvimento de um arcabouço regulatório é fundamental para a consolidação do mercado interno de hidrogênio e consequente protagonismo e aumento da competividade do Brasil no exterior.


O Café com Bioeconomia é um evento on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: 
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05/03/2024 | 0 comentários
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Publicado por Portal de Bioeconomia
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