Como projeto do Instituto Mamirauá mudou o manejo da pesca do pirarucu ao propor conjunto de diretrizes para a conservação e recuperação dos estoques de pirarucu, é hoje um case de sucesso quando se trata d...
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136 resultados
O case bem-sucedido da Bioeconomia Amazônica que salvou o pirarucu da extinção
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21/09/2022
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SENAI CETIQT debate o papel das comunidades tradicionais nos projetos sustentáveis durante o ‘Café com Bioeconomia’

*texto produzido por Caroline Lopes Encontro reuniu representantes Coex Carajás, Conexsus e do MCTI, para debater pesquisa, extrativismo e reflorestamento No último dia 30 de março, aconteceu mais uma edição do Café com Bioeconomia, que teve como objetivo discutir o papel das comunidades tradicionais nos projetos sustentáveis. Dessa vez, a reunião contou com as presenças de Ana Paula Ferreira – Presidente da Cooperativa dos Extrativistas da Floresta Nacional de Carajás – Coex Carajás; Carina Pimenta – Diretora executiva da Conexsus; e teve mediação de Bruno Nunes – Coordenador geral de ciências para a bioeconomia do MCTI; além da apresentação de Leonardo Teixeira – pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT. Ana Paula Ferreira iniciou a conversa falando do papel da Coex Carajás no reflorestamento da região. “Eu gosto de ressaltar que tudo começou pelo jaborandi e que hoje a cooperativa trabalha com sementes florestais nativas, que têm múltiplos usos. Nós a utilizamos para reflorestamento, numa pegada bem ambiental, que é o que a nossa Amazônia precisa”, ressalta. Durante sua fala, a presidente da Coex Carajás também citou os obstáculos que a cooperativa vem enfrentando. “Quando você fala em empreender na Amazônia, já começa o desafio – que pode ser triplicado por se tratar de uma floresta como a nossa. Um que eu gosto de destacar é o reconhecimento do extrativista, da valorização dos produtos da sócio-economia, da sociobiodiversidade, para tornar esses atores principais, que eu gosto de chamar de ‘doutores da mata’, de atores das suas próprias histórias”. Ela ainda destacou que um dos pilares de qualquer negócio, principalmente quando se fala de projetos sociais, são as parcerias, com ênfase à importância das universidades nas comunidades. A Coex Carajás conta com a parceria da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) desde 2015, além da ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que sempre esteve presente nas questões da cooperativa, desde a parte do licenciamento, como também o apoio às capacitações, além da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), sempre muito atuante na região. “Todas essas parcerias têm nos ajudado muito. É visível o avanço da cooperativa que tivemos da década de 80 até hoje. Antes, quem era visto como vilão, hoje é enxergado como guardião da floresta. Aqui a gente vive na mata e pela mata, geramos a nossa renda com sustentabilidade”, disse Ana Paula. Carina Pimenta, diretora executiva da Conexsus também falou sobre os desafios que as organizações enfrentam: “as lideranças estão muito sozinhas à frente das organizações. A cooperativa é de todos, ela não é uma empresa, todos são donos do negócio. Uma das grandes questões que a gente enxerga na Amazônia é que criamos associações e cooperativas, mas ainda não conseguimos criar o senso de pertencimento mais amplo. Quando a gente pertence a uma cooperativa ou associação, a dificuldade de estar refém de uma atividade econômica some, porque existem outras atividades nas famílias. Se a associação é capaz de engajar essas populações, diversificar quando há produtos, construir canais com os mercados e reforçar esses elos, ela também vai se fortalecendo como empreendimento. O nosso trabalho nem é trazer a grande empresa que vai estruturar uma cadeia de fornecimento, mas sim os serviços. Esse elo estrutura muito mais a comunidade”. Ela ainda ressalta que há uma aposta de que a bioeconomia, ter um produto da biodiversidade é um diferencial do negócio. “Mas se é verdade que a gente está construindo a bioeconomia, que vai ser a estratégia de desenvolvimento da Amazônia, isso não é o diferencial, isso é a base do negócio. Discutir isso é muito importante, porque se você traz estratégias só de diferenciação com produtos da biodiversidade e não entender que esse vai ser o jeito de fazer negócio na região, as estratégias serão muito diferentes. Ana Paula ressaltou o desafio que é levar os jovens para a cooperativa: “nós temos 40 cooperados, sendo 39 homens e só eu de mulher. É um grande desafio trazer o jovem e, principalmente, as mulheres para dentro da Coex. Infelizmente essa é a realidade do Brasil. Nosso cooperados ainda são da década de 80, então, a média de idade deles hoje é de 50, 60 anos. O jaborandi é uma atividade sazonal, o que significa que, durante os seis meses considerados o ‘verão amazônico’, é o período da coleta. Durante os seis meses considerados o ‘inverno amazônico’, não se coleta o jaborandi. Então, dependemos de uma atividade que só acontece durante seis meses por ano, apesar da cooperativa ter despesas durante os 12 meses. Os meninos vão para a mata nesse períod...
21/09/2022
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Com apoio do Territórios Sustentáveis o cacau de agricultura familiar paraense se destaca durante a páscoa.

Atualmente o Pará é o maior produtor nacional de cacau e cerca de 80% da produção vêm de pequenas propriedades baseadas na agricultura familiar, e a cada ano o mercado brasileiro de ovos de Páscoa tem uma maior influência do cacau paraense. Matéria-prima do chocolate, o fruto que é uma plant...
21/09/2022
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Funbio será gestor do programa Floresta Viva

No dia 19 de abril o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) junto ao ministro Joaquim Alvaro Pereira Leite anunciou que o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) irá gerir o programa Floresta Viva. Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, este será o maior programa de reflorestamento tocado em parceria com a iniciativa privada da nossa história. O pro...
21/09/2022
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Sekisui Chemical vai demonstrar tecnologia para produção de etanol a partir de resíduos municipais

Uma planta de demonstração foi construída na cidade de Kuji (Iwate, Japão) pela Sekisui Chemical com o objetivo de demonstrar a viabilidade de uma tecnologia que converte resíduos municipais/industriais em etanol em escala comercial. A instalação tem aproximadamente um décimo do tamanho de uma plan...
21/09/2022
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Em Salão da InspiraMais Castanhal e SENAI CETIQT apresentam resultado do Concurso Moda Sustentável Juta

Os finalistas do Concurso de Moda Sustentável Juta Castanhal apresentaram suas roupas e acessórios criados a partir da juta - fibra sustentável na InspiraMais 2021. O concurso teve como objetivo promover a criação e o desenvolvimento de 12 (doze)...
21/09/2022
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Novos catalisadores para produção de carbono e hidrogênio são desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa

Pesquisadores da Embrapa Agroenergia, com sede em Brasília, desenvolveram dois catalisadores metálicos para a produção de monóxido de carbono e hidrogênio a partir do biogás....
21/09/2022
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Indígenas do Acre preparam lançamento de primeiro perfume nativo
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Após quatro anos de desenvolvimento e com investimento do Fundo Amazônia foram criadas fragrâncias a partir de plantas escolhidas pelos indígenas que refletem parte de seu conhecimento ancestral. Este projeto é mais um pas...
21/09/2022
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Fórum Econômico Mundial lança desafio em busca de inovadores de bioeconomia na Floresta Amazônica

Por meio de sua plataforma de inovação aberta, o Fórum Econômico Mundial está procurando projetos e organizações inovadoras que protejam e restaurem a biodiversidade e as funções dos ecossistemas da Floresta Amazônica. As 10 a 15 melhores submissões serão convidadas a participar da UpLink Innovation Network, um programa facilitado p...
21/09/2022
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Estudo estima US$ 1 bi por ano de prejuízo aos agricultores por causa de desmatamento na Amazônia

No dia 02 de maio, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) – agência da ONU divulgou informe anual sobre a situação das florestas no mundo. Neste estudo foi demonstrado que o desmatamento no Brasil terá um impacto negativo também para o...
21/09/2022
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USP vai escalonar tecnologia para produção de hidrogênio verde a partir de etanol

Com os combustíveis fósseis sendo um dos principais causadores do aquecimento do planeta, uma nova forma de produção energética se faz necessária. Neste momento, cientistas do mundo inteiro procuram formas de viabilizar a produção do Hidrogênio Verde, e cientistas do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases...
21/09/2022
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A Bioeconomia como aliada do setor têxtil

A bioeconomia é um modelo de produção industrial baseada em recursos biológicos renováveis, substituindo fontes fósseis ou não renováveis, com ganhos ambientais e de desenvolvimento socioeconômico. Na década de 70, o Brasil deu seus primeiros passos na bioeconomia, com o incentivo à produção de álcool para combustível. Desde então, a bioeconomia tem avançado para campos além dos biocombustíveis, inclusive o têxtil,...
21/09/2022
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Raízen investirá cerca de R$ 2 bilhões na expansão da oferta de E2G

No dia 12 de maio, a Raízen anunciou a construção de duas novas plantas dedicadas à produção de etanol de segunda geração (E2G). Com essa expansão, prevista para se conc...
21/09/2022
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Raízen anuncia segunda planta de biometano em Piracicaba

Recentemente a Raízen anunciou que irá construir de sua primeira planta de biogás dedicada à produção de biometano. A planta será instalada na Usina Costa Pinto, em Piracicaba (SP) com investimento de...
21/09/2022
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CEBRI discute o papel do hidrogênio na transição energética

Após realização de painel em setembro de 2021, CEBRI divulga Whitepaper sintetizando as discussões c...
21/09/2022
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Mercado de CBios segue em alta

Na primeira quinzena de maio, os créditos de descarbonização (CBios), criados pelo programa RenovaBio, registraram seu maior valor ...
21/09/2022
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Resíduo do cacau é transformado em matéria-prima de cosméticos

Elton Alisson | Agência FAPESP – Durante sua pesquisa de doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em que caracterizou os principais microrganismos causadores de doenças no cacau ( Theobroma cacao L ) no Brasil, o químico Fábio Neves dos Santos observou em visitas a fazendas na região de Ilhéus, na Bahia, que durante a extração da amêndoa, usada como matéria-prima do chocolate, é obtido um líquido na prensagem manual da polpa do fruto cuja maior parte é descartada como resíduo agrícola. “Uma fração muito pequena desse líquido, que tem sabor bastante adocicado e, por isso, é chamado de mel de cacau, é consumida como bebida em regiões como o sul da Bahia, maior produtora do fruto no país. Mas grande parte não é aproveitada”, constatou Santos. Ao analisar o líquido, que é pouco viscoso, com grande quantidade de açúcares, como frutose e sacarose, o pesquisador avaliou que o produto possui atividade antioxidante devido a compostos orgânicos bioativos, além de fibras alimentares, altos teores de vitamina C e minerais essenciais, como potássio, sódio, cálcio, ferro, manganês e zinco. Por isso, teria potencial para ser utilizado como ingrediente em produtos alimentícios e cosméticos. Com base nessa constatação, Santos fundou a startup Cacaus Biocosmetics com o objetivo de desenvolver uma nova geração de cosméticos com propriedades antioxidante, antimicrobiana e anti-inflamatória associadas ao mel de cacau. Por meio de um projeto apoiado pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP, a startup já elaborou um creme facial e uma loção corporal hidratante à base do insumo. “Os resultados dos testes in vitro , feitos em modelo celular, indicaram que tanto o mel de cacau como os cosméticos contendo essa matéria-prima não causaram irritação cutânea. Além disso, promoveram a regeneração celular”, diz Santos. O pesquisador pretende agora angariar mais recursos para iniciar os testes clínicos dos produtos com o objetivo de comprovar as propriedades antioxidante e regenerativas do ingrediente na pele e, com isso, obter a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso das alegações de que os produtos à base dele retardam o envelhecimento cutâneo, por exemplo. Antes disso, porém, a startup já deve iniciar a produção e a comercialização dos produtos como de grau 1, como são classificados pela Anvisa cosméticos que possuem propriedades básicas que não precisam ser comprovadas inicialmente e não requerem informações detalhadas quanto ao modo e restrições de uso, como perfumes, loções e cremes sem ação fotoprotetora. “Já comprovamos que os produtos são seguros e por isso podem ser comercializados como de grau 1. Também já entramos com o pedido de patente das formulações e, para lançá-las no mercado e iniciar as vendas mais rapidamente, iremos terceirizar a produção e comercializá-las por meio de e-commerce ”, afirma Santos. Treinamento no Reino Unido O empreendedor foi um dos cinco selecionados para a edição de 2022 do programa de treinamento Leaders in Innovation Fellowships Programme ( LIF ) e venceu o Simulation Game no In Country Event do LIF no Brasil. O Simulation Game é uma competição de sim...
21/09/2022
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Estado do Pará avança na construção de Plano Estadual de Bioeconomia com participação de indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.

Nesta semana, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), do Governo do Pará, reuniu diferentes segmentos da sociedade para dar início a construção do Plano Estadual de Bioeconomia. A condução das oficinas contou com o apoio da TNC (T...
21/09/2022
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Upcycling surge como alternativa na obtenção de bioativos para a indústria cosmética

Na busca por uma produção sustentável a indústria cosmética já deu diversos passos, como evitar testar seus produtos em animais, buscar utilizar ingredientes de origem vegetal somado a utilização de embalagens à base de material reciclado. Porém surgiu um novo questionamento, e se os ingredientes também fossem oriundos da reciclagem? E se, por exemplo, um xam...
21/09/2022
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Com foco nos ODS da ONU Embrapa Agroenergia irá desenvolver insumos biológicos renováveis

Em parceria com diversas empresas a Embrapa Agroenergia vem pesquisando insumos biológicos produzidos a partir de processos ambientalmente renováveis. Os resultados iniciais demonstram o potencial de inserção estratégica e competitiva do Brasil na Bioeconomia aliado ao...
21/09/2022
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Café #38 – Bioinsumos: perspectivas para o setor agropecuário brasileiro

A edição do dia 13 de setembro de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Edsmar Resende (Co-fundador da 10b Gestora de Recursos e membro do conselho da Agrivalle Brasil), Renato Luzzardi (Líder Estratégico LATAM de Inovação e Parcerias em P&D da Bayer) e Valéria Martins (Coordenadora Geral de Bioeconomia e Recursos Genéticos do Ministério da Agricultura). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Luana Nascimento (Pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras). Luana destacou a importância dos bioinsumos como pauta do governo brasileiro para reduzir a dependência de fertilizantes importados e questionou os participantes acerca da evolução dos bioinsumos no Brasil, ressaltando o interesse crescente das empresas e do setor acadêmico. Luana também pontuou a necessidade de garantir que os bioinsumos cheguem aos pequenos agricultores. Edsmar teceu comentários a respeito de bioprospecção e ressaltou a falta de cursos específicos para a indústria de bioinsumos no país. Edsmar discutiu a tendência global dos bioinsumos, não apenas para defensivos agrícolas, mas também para diversas outras aplicações, com ênfase nas oportunidades em biofertiliz...
25/09/2023
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Evento gratuito híbrido no dia 19 de setembro abordará a cadeia produtiva do licuri

No próximo dia 19 de setembro a partir das 9h será realizado evento no auditório do SENAI CIMATEC, Salvador (BA), sobre a cadeia produtiv...
13/09/2023
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Foco no desmatamento da Amazônia pode estar prejudicando o Cerrado

O cerrado vem sendo sacrificado para salvar a Amazônia, segundo especialistas que identificaram que enquanto o desmatamento na Amazônia caiu mais d...
11/09/2023
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Café com Bioeconomia #37 - Mapeamento de Oportunidades a partir da Biodiversidade Brasileira

A edição do dia 30 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Denise Ferreira (Gerente Nacional do CAS), Lucas Cespedes (Consultor Pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT) e Mário Frota Júnior (Presidente-Diretor da Regenera Moléculas do Mar). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI). Cláudia iniciou a conversa mencionando a riqueza da biodiversidade brasileira. Nesse sentido, questionou os participantes sobre potenciais ações para que bioeconomia do país não permaneça baseada apenas no extrativismo. Os principais desafios encontrados pela indústria e pela academia frente à bioeconomia foram ressaltados durante o evento, assim como a atuação do governo para estimular a união entre ICTs e empresas. Os participantes também foram indagados sobre o atual cenário brasileiro no depósito de patentes. Denise colocou que ainda há gargalos para que a biodiversidade seja transformada em produtos competitivos e mencionou que hoje existem muitos dados descentralizados, que acabam não se transformando em conhecimento. Para ela, a nova geração está preocupada com a rastreabilidade das ma...
11/09/2023
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Café com Bioeconomia #36: Bioeconomia brasileira e colombiana: Lições e desafios

A edição do dia 16 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu representantes do Brasil e da Colômbia para um bate-papo sobre lições e desafios do desenvolvimento da bioeconomia de ambos os países. O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Victória Santos (Coordenadora da Iniciativa de Descarbonização da Indústria do Instituto Clima e Sociedade) e contou com a presença de Claudia Betancur (Diretora executiva da Biointropic), Claudia Montoya (Pesquisadora da Universidade Católica de Manizales), Liliana Ayala (Coordenadora do programa Colômbia Bio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), Cláudia Magalhães (Analista em C&T do MCTI), Rosângela de Souza (Assistente em C&T no MCTI) e Nabil Kadri (Superintendente de Meio Ambiente do BNDES). Victória iniciou a conversa questionando os participantes sobre como as organizações públicas e privadas de ambas as nações estão atuando no fortalecimento da pauta de bioeconomia. Os principais acertos e desafios encontrados na implementação da agenda também foram discutidos, assim como o desenvolvimento de projetos de cooperação entre Brasil e Colômbia e suas principais particularidades. Claudia Betancur vislumbra maior potencial no desenvolvimento dos mercados de cosméticos, medicamentos e bioinsumos, com destaque para biorrefinarias, e mencionou que a Biointropic apoia a gestão de projetos de bioeconomia e de inovação aberta. Para ela, é fundamental auxiliar micro e pequenas empresas a crescer e colocar seus produtos no mercado. Claudia Montoya pontuou que a aliança entre a academia e a indústria, a capacitação dos colaboradores e a dinamização orgânica são os principais gargalos frente à temática e frisou que o governo Colombiano vem estimulando a criação de programas que impulsionam projetos de PD&I. Claudia ressaltou ainda que a cooperação entre os países é um ponto chave para a aceleração da bioeconomia. Cláudia Magalhães mencionou que o MCTI já trabalha há alguns anos com cadeias produtivas da bioeconomia através do desenvolvimento de projetos piloto, em que são empregadas matérias primas como o açaí, licuri e pirarucu. Rosângela complementou informando que tais projetos são focados em auxiliar as comunidades e os povos tradicionais da Amazônia. Para Cláudia, a bioeconomia tem que ser pensada de forma integrada e sistêmica pelos países amazônicos. Liliana colocou que a criação do programa Colômbia Bio permitiu o desenvolvimento de diferentes estratégias, que antes não recebiam destaque na Colômbia, além de envolver as comunidades locais. Liliana ressaltou também a necessidade articular um sistema para harmonizar as muitas iniciativas já existentes no país. Nabil explicou que o BNDES vem fortalecendo a integração regional através de diálogos sobre a Amazônia e ressaltou que o Brasil possui um conjunto enorme de experiências bem-sucedidas relacionadas à bioeconomia, porém ainda encontra o desafio de transformar os projetos em políticas de escala. Ele entende que já houve progresso através da lei da inovação e da Embrapii, porém ainda é preciso avançar na dinamização orgânica de tais iniciativas. De modo geral, os representantes da Colômbia e do Brasil demonstraram interesse em continuar fortalecendo os laços para o intercâmbio de boas práticas e destacaram a importância de participar da Rede Latino-Americana de Bioeconomia para o benefício da região. O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ Quer ouvir este e outros Cafés? Estamos no Spotify em Café com Bioeconomia . ------------- \---------------\ --------------- La edición del 16 de agosto de 2023 de Café con Bioeconomía reunió a representantes del Brasil y Colombia para una char...
11/09/2023
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Inscrições abertas para evento híbrido sobre identificação de oportunidades a partir da biodiversidade

No dia 20/09 das 13 às 17h será realizado evento híbrido sobre a identificação de oportunidades a partir da biodiversidade brasileira. Reinaldo Lucena, Vanderlan Bolzani, Bryan Harkleroad e Eamim Squizani i...
11/09/2023
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PPBio e Idesam detalham bioplástico produzido a partir da casca da castanha do Brasil

Parceria entre PPBio, Idesam, empresas, ONGs e pesquisadores de universidad...
05/09/2023
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Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolve biocorante azul

O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras desenvolveu biocorante azul, que pode substituir o índigo...
05/09/2023
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Webinar sobre Economia Circular no dia 23 de agosto de 2023

No dia 23 de agosto às 19h (horário de Brasília), será transmitido um webinar sobre Economia Circular...
18/08/2023
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Café com Bioeconomia #35: Infraestrutura de pesquisa para a bioeconomia

A edição do dia 2 de agosto de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Cristiano Guimarães (Fundador e CSO na Nintx), Francisco Razzolini (CTO da Klabin) e Patrícia Léo (Gerente técnica do Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Paulo Coutinho (Pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT). Paulo iniciou a discussão questionando os participantes sobre a relação entre ICTs e empresas e sobre a situação atual do Brasil em termos de infraestrutura para pesquisa em bioeconomia. Ao longo da conversa foram levantadas possíveis ações para solucionar a escassez de equipamentos, particularmente em escala piloto no país. Paulo destacou que o Brasil não conhece plenamente sua biodiversidade e comentou que além de haver uma série de bancos de dados de moléculas no país que não são compatíveis entre si, a descoberta das moléculas requer grande esforço de automação. Nesse sentido, ele citou uma nota técnica que será lançada pelo Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras sobre o que está sendo chamado de biodiversity business discovery, e consiste na criação de diferentes pipelines para identificar compostos de interesse para diferentes setores industriais. Cristiano pontuou que um dos desafios para os empreendedores e prestadores de serviço é inconstância das...
18/08/2023
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