Café com Bioeconomia #28: Bioeconomia e catálise: o poder das enzimas

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Café com Bioeconomia #28: Bioeconomia e catálise: o poder das enzimas

A edição do dia 26 de abril de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Jean Carlos dos Santos (Gerente comercial na Akmey Biotecnologia Têxtil), Mario Tyago Murakami (Diretor científico do LNBR/CNPEM) e Pamella Santa Rosa (CEO da Amazonzyme). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Marcelo Moura (Pesquisador especialista do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT).

Marcelo questionou os convidados sobre a posição do Brasil no mercado de enzimas e sobre os principais desafios da área. Ao apresentarem alguns de seus cases, os participantes, que representavam a academia, as start-ups e a indústria, trouxeram olhares complementares à discussão. Marcelo questionou também a visão para o futuro e estratégias para demonstrar o devido valor das enzimas e estimular o desenvolvimento, dado que hoje a maior parte delas é importada.

Jean explicou que substituir processos que estão estabelecidos há décadas constitui um grande desafio para o desenvolvimento das enzimas. Além disso, o custo mais elevado em comparação com compostos químicos convencionais como o hidróxido de sódio, ainda dificulta a aceitação. Para ele, é necessário estreitar os laços entre indústria e universidade brasileiras.

Mario destacou a posição atual do Brasil como um grande consumidor/importador de enzimas, mas ressaltou que com a geração de etanol de segunda geração, além de outros novos processos, o país tem potencial para virar um dos maiores consumidores do mundo. Ele listou oportunidades ainda pouco exploradas no setor em química redox e aplicações de biocatálise para polímeros sintéticos. Para ele, é necessária a constituição de um ecossistema favorável para o desenvolvimento das enzimas no país a partir da criação de programas estruturantes e do estímulo à cultura do empreendedorismo.

Pamella indicou que a Amazonzyme realizou pesquisa que demonstrou que empresas de pequeno e médio porte não fazem em geral uso de enzimas devido a questões econômicas, apesar de terem conhecimento de seus benefícios. Para ela, uma das principais barreiras encontradas pelas start-ups de enzimas no Brasil é a questão do escalonamento. Destacou ainda o papel da biologia sintética para o desenvolvimento das enzimas e a possibilidade de geração de créditos de carbono a partir de processos enzimáticos.

O Café com Bioeconomia é um evento quinzenal, on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 

Quer ouvir este e outros Cafés? Estamos no Spotify em Café com Bioeconomia.

A edição do dia 26 de abril de 2023 do Café com Bioeconomia reuniu Jean Carlos dos Santos (Gerente comercial na Akmey Biotecnologia Têxtil), Mario Tyago Murakami (Diretor científico do LNBR/CNPEM) e Pamella Santa Rosa (CEO da Amazonzyme). O encontro, que acontece quinzenalmente, foi mediado por Marcelo Moura (Pesquisador especialista do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT).

Marcelo questionou os convidados sobre a posição do Brasil no mercado de enzimas e sobre os principais desafios da área. Ao apresentarem alguns de seus cases, os participantes, que representavam a academia, as start-ups e a indústria, trouxeram olhares complementares à discussão. Marcelo questionou também a visão para o futuro e estratégias para demonstrar o devido valor das enzimas e estimular o desenvolvimento, dado que hoje a maior parte delas é importada.

Jean explicou que substituir processos que estão estabelecidos há décadas constitui um grande desafio para o desenvolvimento das enzimas. Além disso, o custo mais elevado em comparação com compostos químicos convencionais como o hidróxido de sódio, ainda dificulta a aceitação. Para ele, é necessário estreitar os laços entre indústria e universidade brasileiras.

Mario destacou a posição atual do Brasil como um grande consumidor/importador de enzimas, mas ressaltou que com a geração de etanol de segunda geração, além de outros novos processos, o país tem potencial para virar um dos maiores consumidores do mundo. Ele listou oportunidades ainda pouco exploradas no setor em química redox e aplicações de biocatálise para polímeros sintéticos. Para ele, é necessária a constituição de um ecossistema favorável para o desenvolvimento das enzimas no país a partir da criação de programas estruturantes e do estímulo à cultura do empreendedorismo.

Pamella indicou que a Amazonzyme realizou pesquisa que demonstrou que empresas de pequeno e médio porte não fazem em geral uso de enzimas devido a questões econômicas, apesar de terem conhecimento de seus benefícios. Para ela, uma das principais barreiras encontradas pelas start-ups de enzimas no Brasil é a questão do escalonamento. Destacou ainda o papel da biologia sintética para o desenvolvimento das enzimas e a possibilidade de geração de créditos de carbono a partir de processos enzimáticos.

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28/04/2023 | 0 comentários
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Publicado por Portal de Bioeconomia
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