Café com Bioeconomia #44 – Cultivando inovação com a macaúba

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Café com Bioeconomia #44 – Cultivando inovação com a macaúba

A edição do dia 07 de fevereiro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Claudia Balaban (Especialista em inovação e consultora autônoma), Dioger Teruel (Gerente de P&D na Acelen Renováveis), Johannes Zimpel (CEO da INOCAS) e Rossano Gambetta (Pesquisador da Embrapa Agroenergia). O encontro, que a partir de 2024 irá acontecer a cada três semanas, foi mediado por Elba Bon (Professora emérita da UFRJ).


Elba iniciou o encontro questionando os convidados do porquê da escolha da macaúba. Em um segundo momento, os desafios tecnológicos e econômicos do cultivo foram ressaltados. Ademais, os benefícios socioambientais esperados, o papel das instituições de pesquisa e universidades no desenvolvimento de tecnologias e práticas de cultivo e os principais coprodutos gerados a partir da macaúba também foram tema de discussão. 
Rossano ressaltou que a macaúba é mais sustentável que soja e o dendê, porém apresenta período de crescimento de 4 a 5 anos, o que configura um cenário de risco tanto para o produtor como para o comprador. Em termos de coprodutos obtidos a partir da macaúba, Rossano ressaltou o óleo e a torta da polpa e da amêndoa, evidenciando que o fracionamento das tortas pode gerar proteínas potenciais. 


Dioger mencionou que a sociedade é muito dependente do óleo de palma e de soja e que a macaúba poderia contribuir na redução desta dependência, pois possui capacidade de produzir altos volumes de óleo. Segundo ele, a formalização de parcerias seria essencial para a melhor estruturação da cadeia da macaúba. 


Cláudia destacou que a macaúba possui potencial para a geração de outros produtos além dos óleos vegetais, através da produção e conversão de biomassa em ativos potenciais. Para ela, é preciso fomentar o empreendedorismo e a inovação para viabilizar a inclusão social e geração de valor. 


Johannes evidenciou que a macaúba já ocorre nos pastos brasileiros e, que consorciando com outras culturas, seria possível produzir óleo vegetal de maneira sustentável, sem comprometimento da segurança alimentar e desmatamento. Para ele é fundamental que as instituições de pesquisa participem do desenvolvimento da cadeia da macaúba, desde a seleção genética, germinação, manejo, controle de pragas e geração de produtos. 


O Café com Bioeconomia é um evento on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 


Quer ouvir este e outros Cafés? Estamos no Spotify em Café com Bioeconomia.

A edição do dia 07 de fevereiro de 2024 do Café com Bioeconomia reuniu Claudia Balaban (Especialista em inovação e consultora autônoma), Dioger Teruel (Gerente de P&D na Acelen Renováveis), Johannes Zimpel (CEO da INOCAS) e Rossano Gambetta (Pesquisador da Embrapa Agroenergia). O encontro, que a partir de 2024 irá acontecer a cada três semanas, foi mediado por Elba Bon (Professora emérita da UFRJ).


Elba iniciou o encontro questionando os convidados do porquê da escolha da macaúba. Em um segundo momento, os desafios tecnológicos e econômicos do cultivo foram ressaltados. Ademais, os benefícios socioambientais esperados, o papel das instituições de pesquisa e universidades no desenvolvimento de tecnologias e práticas de cultivo e os principais coprodutos gerados a partir da macaúba também foram tema de discussão. 
Rossano ressaltou que a macaúba é mais sustentável que soja e o dendê, porém apresenta período de crescimento de 4 a 5 anos, o que configura um cenário de risco tanto para o produtor como para o comprador. Em termos de coprodutos obtidos a partir da macaúba, Rossano ressaltou o óleo e a torta da polpa e da amêndoa, evidenciando que o fracionamento das tortas pode gerar proteínas potenciais. 


Dioger mencionou que a sociedade é muito dependente do óleo de palma e de soja e que a macaúba poderia contribuir na redução desta dependência, pois possui capacidade de produzir altos volumes de óleo. Segundo ele, a formalização de parcerias seria essencial para a melhor estruturação da cadeia da macaúba. 


Cláudia destacou que a macaúba possui potencial para a geração de outros produtos além dos óleos vegetais, através da produção e conversão de biomassa em ativos potenciais. Para ela, é preciso fomentar o empreendedorismo e a inovação para viabilizar a inclusão social e geração de valor. 


Johannes evidenciou que a macaúba já ocorre nos pastos brasileiros e, que consorciando com outras culturas, seria possível produzir óleo vegetal de maneira sustentável, sem comprometimento da segurança alimentar e desmatamento. Para ele é fundamental que as instituições de pesquisa participem do desenvolvimento da cadeia da macaúba, desde a seleção genética, germinação, manejo, controle de pragas e geração de produtos. 


O Café com Bioeconomia é um evento on-line e interativo, no qual palestrantes e público discutem temas relevantes para a área. Quer receber nossa agenda e participar? Inscreva-se em: https://portaldebioeconomia.com/ 


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22/02/2024 | 0 comentários
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Publicado por Portal de Bioeconomia
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